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Capacitação inédita prepara servidores para nova política de cotas raciais na educação profissional

Formação prepara comissões que atuarão na verificação da autodeclaração racial de candidatos a cursos técnicos da Rede Estadual

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A imagem mostra uma sala de aula ou auditório onde um grupo de pessoas está assistindo a uma apresentação. No palco ou à frente da sala, três pessoas (dois homens e uma mulher) estão de pé. Um dos homens, à direita, está falando em um microfone. Atrás deles, há uma tela de projeção com uma apresentação visual, que inclui a frase "Comissão de Heteroidentificação". A plateia é composta por pessoas sentadas em carteiras ou cadeiras, de costas ou de perfil, observando os apresentadores. A sala tem grandes janelas e iluminação no teto.
Servidores acompanham orientações sobre as comissões de heteroidentificação nos processos seletivos - Foto: Ascom Seduc

O governo do Estado, por meio da Secretaria da Educação (Seduc), realizou, nesta terça-feira (8/7), a primeira capacitação voltada aos servidores que irão compor as comissões de heteroidentificação nos processos seletivos da educação profissional. O encontro ocorreu no Instituto de Formação Flores da Cunha, em Porto Alegre, e reuniu professores e servidores das coordenadorias regionais e da Seduc. A formação marca um momento histórico para a educação gaúcha, com a implementação inédita da reserva de vagas (Decreto n°58.232/2025) nos cursos técnicos subsequentes e concomitantes ofertados pela Rede Estadual.

A iniciativa, promovida pela Superintendência de Educação Profissional (Suepro), teve caráter interinstitucional e contou com a parceria do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS) e da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (Uergs), instituições que já atuam com ações afirmativas e trouxeram sua expertise para a formação dos servidores.

“Essa é a primeira vez que o Estado forma comissões de heteroidentificação, compostas por representantes de diversas regiões, respeitando a realidade local de cada lugar. Essas bancas terão mandato de dois anos e atuarão nos processos seletivos de 2026 e 2027. É um passo importante e pioneiro, e por isso buscamos essa formação conjunta com instituições que já têm experiência consolidada na área”, destacou a analista em educação na Seduc, Lúcia Félix.

Segundo Tomás Collier, superintendente da Suepro, a nova política exigiu um esforço de construção coletiva. “Estamos vivendo um momento marcante. Essa política abre portas reais para que estudantes, jovens ou adultos, acessem uma formação técnica de qualidade, com autonomia para definir seus projetos de vida e caminhos profissionais”, afirmou.

Com a formação, os servidores da rede estarão habilitados a integrar as comissões de heteroidentificação nos processos seletivos da educação profissional, garantindo a efetividade da política de cotas raciais e o compromisso do Estado com uma educação mais equitativa e inclusiva em todo o Rio Grande do Sul. A educação é tratada como prioridade pelo governador Eduardo Leite, tendo como propósito do governo o futuro do estudante, do professor e da sociedade.

Texto: Ascom Seduc
Edição: Secom

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