BM comemora Dia do Salva-Vidas
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A Brigada Militar comemora neste domingo (28) o Dia do Salva-Vidas, com atividades da Operação Golfinho. Serão homenageados os 830 homens preparados para proteger os banhistas durante a temporada de veraneio, nas 308 guaritas do Litoral Norte, do Litoral Sul e de outras áreas do Rio Grande do Sul onde há balneários. Em Capão da Canoa, será realizada a principal atividade promovida pela BM. Está marcado para as 9h30min, próximo ao Baronda, um duatlo, com provas de natação e corrida pelos salva-vidas. Além de autoridades civis e militares, estarão presentes os ex-jogadores de futebol do Grêmio Alcindo e Airton Pavilhão, e do Internacional Jair e Bráulio. Histórico Marinheiros e populações costeiras que conheciam bem o mar eram, num passado longínquo, quem oferecia ajuda aos que procuravam as praias como lazer e envolviam-se em afogamentos. Já no século 20, com o deslocamento em massa de habitantes dos grandes centros urbanos para veranear no litoral, o socorro aos banhistas em apuros deixou de ser exclusividade de embarcações - onde liam-se inscrições como homem ao mar e SOS) - e passou a ser prestado também pelos chamados salva-vidas. As primeiras organizações desses profissionais surgiram na França, com a Societé Centrale de Sauvatage de Naufragés, em 1865, e os Hospitaliers Sauvateurs Bretons, em 1873. Em 1901, essas entidades foram reconhecidas como de utilidade pública. No Brasil, o primeiro serviço de salva-vidas começou a operar em Copacabana, no Rio de Janeiro, em 1º de maio de 1917, quando foi criado o Serviço de Salvamento, por decreto do prefeito do Distrito Federal. O serviço passou por várias mudanças, até que, em 1975, foi vinculado à Defesa Civil. Em 1980, foi criado o Grupamento Marítimo, responsável até hoje pelos salvamentos no Rio de Janeiro. No Rio Grande do Sul, a atividade teve início com o trabalho de voluntários da região litorânea - principalmente pescadores -, que, no início da década de 50, ficavam à beira da praia de Tramandaí. Como retribuição, eles recebiam apenas o reconhecimento público. Mais tarde, o serviço foi encampado pelos municípios e passou a ser remunerado, até que, em 1970, a Brigada Militar assumiu o comando. Além dos policiais militares, o trabalho era realizado também por civis contratados especialmente. Em 1986, depois de uma ameaça de greve pelos salva-vidas civis, o Estado passou a selecionar apenas integrantes da BM. E a partir de 1990, a Brigada Militar atribuiu ao Comando do Corpo de Bombeiros a administração do serviço de salva-vidas.