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Baixa umidade do solo causa transtornos aos produtores de trigo no RS

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Informativo Conjuntural
Sem condições ideais de umidade, triticultores preferem jogar as sementes ao solo e esperar pela chuva - Foto: Divulgação/EmaterRS

Com o final do período recomendado para o plantio do trigo no Rio Grande do Sul, os agricultores têm optado por jogar as sementes no solo enquanto aguardam pelas chuvas. No entanto, o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar esta semana recomenda aos triticultores (cultivadores de trigo) que não utilizem a prática em meio à ausência de umidade e de precipitações nas principais regiões produtoras no Norte do estado.

De acordo com o informativo, a estratégia se mostra pouco eficaz, pois provoca uma germinação desuniforme, causando falhas no stand de algumas lavouras e resultando na diminuição da produtividade caso as chuvas não ocorram no volume necessário.

A baixa umidade do solo também impede a aplicação de adubação em cobertura nas primeiras lavouras implantadas. "Se por um lado essa situação impede, momentaneamente, o bom desenvolvimento das plantas, por outro a pouca umidade e as baixas temperaturas também não permitem a proliferação de doenças fúngicas e insetos, retardando a aplicação de defensivos", ressalta o diretor técnico da Emater/RS, Lino Moura.

Em termos gerais, a semeadura avançou e passou para 64% da área, contra os 45% registrados na semana passada. Regiões importantes na produção de trigo, como Santa Rosa e Ijuí, se aproximam da finalização, ultrapassando os 90%. Na safra de 2015, o percentual de área semeada alcançava 68%, também prejudicada por condições desfavoráveis à época pelo excesso de umidade.

Em relação ao mercado, o preço médio semanal da saca de 60 kg ficou em R$ 40,23 pagos ao produtor.

Texto: Mateus de Oliveira/Ascom Emater
Edição: Gonçalo Valduga/Secom

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