Atividades especiais alertam sobre as Doenças Renais Crônicas
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O Dia Mundial do Rim, comemorado em 13 de março, chega a sua 4ª edição com o objetivo de aumentar a sensibilização sobre a importância dos rins, bem como da detecção precoce e prevenção da doença renal crônica (DRC). O governo do Estado, através da Secretaria Estadual da Saúde (SES/RS), em conjunto com o Hospital de Clínicas de Porto Alegre e Associação Gaúcha de Nefrologia e outras entidades, promove no dia 15, domingo, no Parque Farroupilha, uma série de atividades junto à população. Serão disponibilizadas senhas para exames laboratoriais gratuitos de sangue e urina, medição de pressão arterial e distribuição de folders com material informativo. As atividades acontecem entre as 10 horas e as 15horas.
Caracterizada pela perda gradual da capacidade de funcionamento dos rins, a doença real crônica é silenciosa, ou seja, pode estar presente e não dar sinais ou sintomas. As pessoas que apresentam este problema são 10 vezes mais propensas do que os indivíduos saudáveis a morrer de ataques cardíacos e derrames. Entre as principais causas estão as diabetes, hipertensão arterial e glomerulonefrite. Estimativas de 2006 indicam que cerca de dois milhões de brasileiros são portadores de DRC e 60% não sabem disso. São 70 mil pacientes que fazem Terapia Renal Substitutiva (Hemodiálise e Diálise) e 25 mil transplantados renais. No Rio Grande do Sul, o Sistema Único de Saúde (SUS) atende em média 5.500 pacientes na Hemodiálise. De acordo com os dados da Central de Transplantes do Estado, 1.671 pessoas estão na Lista de Espera por um rim.
A médica nefrologista , Cinthia Vieira, assessora técnica da SES/RS, explica que simples testes de urina, sangue e medição da pressão arterial podem mostrar sinais de problemas renais. A aposta é na prevenção, afirma Cinthia, destacando que se foram detectados de forma precoce, os problemas podem ser abrandados ou curados, seja com o uso de medicamentos ou mudanças de hábitos de vida.