A governadora Yeda Crusius reiterou, nesta terça-feira (22), em Brasília, que o Rio Grande do Sul continuará mobilizado para receber os royalties da extração de petróleo em profundidade do pré-sal. Em reunião com o assessor econômico da representação do governo do Estado, Eduardo Merlin, e o secretário de Administração, Elói Guimarães, Yeda afirmou que os gaúchos estão participando ativamente das discussões sobre o tema no Congresso Nacional. Isso é a retribuição de uma riqueza que é de todos, ressaltou.

Ao afirmar que os primeiros resultados da extração serão conhecidos a partir de 2011, a governadora defendeu a presença do Rio Grande do Sul na repartição dos royalties, assim como de todos os estados brasileiros. Como forma de distribuição dos recursos, sugeriu os Fundos de Participação dos Estados e Municípios. O governo do Estado e sua governadora tem, nos fundos de participação, que foram criados e exercitados no Brasil, o seu melhor modelo para a distribuição, frisou.

Sobre a denúncia dos pólos pedagiados à União, a governadora disse que está solucionando um conflito que vem desde 1997. Yeda lembrou que o governo do Estado assumiu a questão dos pólos de pedágio e propôs à Assembleia Legislativa, através do Programa Estruturante Duplica RS, investimentos para duplicar estradas que estão abaixo da capacidade que o Rio Grande do Sul necessita.

Fomos impedidos por um aviso do Ministério dos Transportes. No projeto, se resolvia o passivo do desequilibro criado pelo rompimento do contrato em 2000 e 2001, afirmou, ao destacar que o governo gaúcho havia resolvido a questão em consenso com as concessionárias. Seriam, conforme Yeda, R$ 4 bilhões de investimentos, além da redução da tarifa no início deste ano. Como fomos impedidos disso em dezembro de 2008, creio que é minha obrigação dizer que o governo federal nos impediu de assumir completamente a questão, finalizou.