Yeda Crusius recebe governador eleito no Palácio Piratini
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A chefe do Executivo Yeda Crusius reuniu-se, na tarde desta segunda-feira (08), no Palácio Piratini, em Porto Alegre, com o governador eleito, Tarso Genro. O encontro, cujo objetivo foi acertar detalhes sobre a transição da gestão, inaugurou uma série que se estenderá até o final do ano. Yeda destacou que agenda de Governo, até 31 de dezembro, é ampla, envolvendo atos como assinaturas de documentos com prefeituras, o cumprimento do orçamento de 2010, e também assinaturas de contrato.
Yeda afirmou que todos os projetos que estão para ser concluídos, já estão autorizados. A ERS-010 tem por detrás todo um trabalho de audiências e consultas públicas. Os prefeitos assinaram, e tudo está publicado no Diário Oficial. Tudo o que fizemos até agora está em conformidade com a autorização dada pela sociedade gaúcha, ressaltou. Falando a respeito do Cais Mauá, a governadora lembrou que este, agora, é um projeto internacionalmente proposto, tendo havido uma concorrência internacional neste sentido, além de todo o licenciamento estadual e municipal já estar completado. O Projeto Cais Mauá não traz despesas, mas só trará receitas futuras, assinalou.
Quanto às equipes de transição, Yeda lembrou que ambas estão instaladas na sede da Procergs para trabalhar na agenda de Governo, que deverá transcender a questão da ERS-010 e o Cais Maúa. Todos os recursos que o Governo tem estarão disponibilizados para o grupo de transição. No entanto, lembro que a agenda de trabalho é bem mais ampla que a assinatura destes dois contratos, finalizou.
O governador eleito, Tarso Genro, definiu o encontro como de natureza política e, ao mesmo tempo técnica, para dar continuidade à funcionalidade da administração pública do Estado. Foi uma reunião de trabalho excelente, uma reunião política muito boa. Eu estou agradecido pela forma afável e disponível com que a governadora nos recebeu, afirmou. Em relação à transição, Tarso reiterou que serão feitas reuniões de forma colaborativa e transparente. Devemos chegar a um comum acordo quanto à continuidade ou não dos atuais projetos, que estarão sempre sujeitos à soberania da chefe do Executivo, que é a responsável pela administração do Estado, e assim o fará, com todos os seus direitos e prerrogativas, até o dia 31, afirmou.
Texto de Marcelo Vaz