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Yeda Crusius defende reformas para reduzir a concentração de poder

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A governadora Yeda Crusius participa da solenidade de abertura da 11ª Conferência da União Nacional dos Legislativos Estaduais (Unale), no Theatro São Pedro.
11ª Conferência da União Nacional dos Legislativos Estaduais - Foto: Jefferson Bernardes / Palácio Piratini
Na abertura da 11ª Conferência da União Nacional dos Legislativos Estaduais (Unale), nesta quinta-feira (24), no Theatro São Pedro, a governadora Yeda Crusius pronunciou-se sobre as reformas tributária e política como pontos essenciais para desenharmos, como povo, um equilíbrio federativo diferente deste que aí está. Conforme a análise da governadora, a concentração de poder somente permanece quando há, simultaneamente, uma concentração de recursos que sustentam o poder. Na presença de parlamentares de todos os estados da Federação (municipais, estaduais e federais), a governadora citou os problemas da concentração. Ela deriva da estrutura tributária atual, tira autonomia, cria desarmonia, gera conflitos e, de certa forma, como diz o nosso Hino do Rio Grande, impede, dentro de certo limite, que o povo seja livre. Concentração de recursos e concentração de poder só se modificam quando se tem uma idéia do espaço federativo, a partir da reforma política, enfatizou Yeda Pressão Para a governadora, sem a participação dos legislativos estaduais e sem pressão da união dos legislativos municipais, o Congresso Nacional fica muito só. E ele pede por companhia. Por isso, ela saudou com boas vindas os parlamentares presentes, desejou um bom trabalho à Unale e observou: Conto com o resultado da conferência, que vai chegar no Congresso como um estímulo para o trabalho dos que estão aqui hoje. Yeda também cumprimentou a Unale por cumprir a função de ajudar a compor uma unidade nacional. O presidente da Unale, deputado estadual do Amazonas Liberman Moreno abriu a 11ª Conferência com ênfase para a Carta de Porto Alegre, o documento final do encontro. Vamos construir não apenas uma carta para constar nos anais da Unale. Queremos construir um documento que sirva como base fundamental do nosso pensamento, sentimento e idéias. Queremos, na base da democracia, pois as assembléias estaduais e câmaras municipais são os primeiros ouvidos da população, que ouvem o clamor e a crítica do povo. Que a Câmara Federal nos ouça, disse ele. O vice-presidente atual da Unale, deputado gaúcho Alexandre Postal, deve ser eleito o próximo presidente da União. A votação, por aclamação, ocorre durante a conferência. No evento, houve ainda a apresentação de um vídeo institucional da Unale - criada em 1996 no lugar da União Parlamentar Interestadual - e entregue uma placa ao ex-presidente da Unale, deputado do Rio de Janeiro José Távola. Também participam os governadores em exercício do Paraná, Orlando Pessuti, e o de Tocantins, Marcelo Miranda.
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