Violência nas escolas estaduais diminui 35,9% em 2018
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Outros dados bastante positivos, dizem respeito aos casos de agressão verbal e física a professores ou funcionários. No mesmo período, entre um ano e outro, no primeiro item, houve uma baixa de 2.655 para 1.360, o que representa uma queda de 48,8%. No segundo item, a redução foi de 139 para 113. Nesta situação, significa menos 18,7%.
A coordenadora estadual do Programa Cipave, Luciane Manfro, atribui as reduções ao bom trabalho feito pelas instituições parceiras que, entre os anos de 2017 e 2018, promoveram 37 mil visitas às escolas. Além disso, ela destaca também a iniciativa dos jogos Baneville e 'Aventuras da Cipave' que contribuem de forma pedagógica para o combate à violência. “Tivemos nos últimos dois anos excelentes contribuições que auxiliaram na redução das ocorrências. O papel das instituições envolvidas é muito importante e os jogos são ferramentas que os professores podem trabalhar em sala de aula”, analisa.
Jogos
O jogo Baneville, que já é conhecido e conta com mais de 40 mil jogadores, comporta várias etapas e cria um ambiente para trabalhar a resolução de conflitos como bullying, indisciplina, segurança, saúde e trânsito. Com moeda virtual Cipave é possível concluir missões e efetuar diversos benefícios na comunidade escolar.
O game 'Aventuras da Cipave', disponível desde o mês de novembro, tem a proposta de proporcionar aos estudantes mais informações sobre a prevenção de acidentes, bullying e cidadania de forma educativa e divertida. A centopeia, que é o símbolo da Cipave, passa por várias fases cheias de armadilhas, plataformas, rampas e muitos desafios. Ambos os jogos estão disponíveis no site da Cipave ou pelo aplicativo no Google Play e no App Store.
Mapeamento Online
Desde fevereiro de 2018, o mapeamento dos casos de violência nas escolas ocorre de forma online. O procedimento permite que as instituições de ensino insiram os dados no site da Cipave e acompanhem em tempo real o seu desempenho. Inclusive, toda vez em que as informações forem consideradas discrepantes ou indiquem um erro de digitação, um alerta sonoro dispara. A medida visa auxiliar a administração dos resultados e aumentar a vigilância para que não ocorram erros. Até o ano de 2017 as escolas respondiam o questionário disponível no Google Drive e o levantamento ocorria a cada seis meses.
Instituições parceiras da Cipave
Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Brigada Militar, Polícia Civil, Promotorias de Educação, Procuradoria Geral do Estado (PGE), Escola da Vida, Fundação Milton Campos, Guardas Municipais, agentes municipais de Saúde, Departamento de Trânsito do Rio Grande do Sul (Detran-RS), Universidade Espiritual Mundial Brahma Kumaris, Seicho-no-Ie do Brasil, ONG Mente Viva, Centro de Valorização da Vida, Federação Espírita, Faculdade de Desenvolvimento do Rio Grande do Sul (Fadergs), além de parcerias específicas nas áreas de abrangência das Coordenadorias Regionais de Educação.
Edição: Léa Aragón/ Secom