Os principais trabalhos das artistas Carmem Seibert, Ivany Lucas, Josephina Kern, Maril Simões e Marise Gehm estarão em exposição na sala Engenheiro Noé de Mello Freitas, no Centro Cultural CEEE Erico Verissimo (CCCEV), a partir das 19h30min do dia 22 de julho.

“Vidros Iluminados”, que poderá ser visitada no local até 23 de agosto, marca a comemoração de 20 anos de trabalhos com Arte em Vidro na técnica Fusing (Vidro Fusão), apresentando luminárias e esculturas com luz. No dia 31 de julho, a artista Ivany Lucas promove, às 15h30min, uma aula demonstrativa da técnica. A atividade ocorre no próprio CCCEV, que fica na rua dos Andradas, 1223, Centro Histórico de Porto Alegre.

As artistas que participam desta coletiva consideram que trabalhar com uma matéria-prima milenar, que é o vidro, constitui algo desafiador e ao mesmo tempo mágico. “A luz constitui um elemento que valoriza o colorido e a forma destas obras”, explica Carmem. Para a criação das peças, as artistas utilizam, muitas vezes, aparas vítreas que seriam descartadas na natureza, transformando-as em objetos utilitários e escultóricos.

Serviço: Exposição Vidros Iluminados

Artistas: Carmem Seibert, Ivany Lucas, Josephina Kern, Maryl Simões e Marise Gehm.

Abertura: 22 de julho, às 19h30

Visitação: Até 23 de agosto

Local: Sala Engenheiro Noé de Mello Freitas – 2º andar do Centro Cultural CEEE Erico Verissimo (rua dos Andradas, 1223, no Centro Histórico de Porto Alegre).

O CCCEV está aberto ao público de terça a sexta, das 10h às 19h e, aos sábados, das 11h às 18h.

Saiba mais sobre as artistas:

Carmem Seibert

Graduada pela Faculdade de Artes Plásticas da Ufrgs, estudou Vidro Fusão no Atelier Livre da Prefeitura de Porto Alegre, e fez curso de Lampworking com o artista argentino Coco Russo, além de curso de Design de Superfície com a artista Zoravia Betiol. É coordenadora de aulas sobre Fusing no Centro Desenvolvimento de Expressão e também em atelier próprio. Tem artigos publicados sobre Arte em Vidro em revistas  especializadas nacionais e internacionais. Participou de exposições coletivas em Buenos Aires, São Paulo e Montevidéu e fez exposições individuais no SESC Campestre e no Centro Cultural CEEE Erico Verissimo.

Ivany Lucas

Estudou no Atelier Livre da Prefeitura de Porto Alegre e tem curso de técnica de vidro maciço e soprado com maçarico pela Internacional Associates Workshop Glass Fusing Techniques. Além de cursos sobre a técnica de desenho em vidro termofundido. Ministrou cursos no 34º Congresso Brasileiro de Cerâmica, em Blumenau, no Museu de Arte do Rio grande do Sul, na Ulbra, em Canoas, e no Espaço Cultural Yázigi, em Porto Alegre. Palestrou no Instituto de Artes da Universidade de Passo Fundo sobre o vidro e sua integração na cerâmica e no curso de Educação Artística na Feevale, em Novo Hamburgo, sobre esculturas e arte em vidro.

Josephina Kern

Graduada pela Unicruz e mestre em artes pela Universidade Federal de Santa Maria. Possui cursos de cerâmica, técnicas de vidro (Fusing, Sopro, Lampwork) e cursos de Casting e Pintura de Luz em Sorano, na Itália. É professora de Desenho no magistério estadual e ministrou workshop na Universidade Federal de Pelotas e na UNB, em Brasília. Por convocação do Ministério do Trabalho, ministrou curso de Extensão nas Universidades Federais de Natal (RN) e Belém (PA). Atualmente, ministra cursos de Cerâmica e Vidro em Atelier  próprio.

Maryl Simões

Nascida em Santa Maria, é graduada em Artes Visiuais - Licenciatura pela Ulbra - Canoas e possui cursos em Gravura (Metal, Litografia e Serigrafia), Cerâmica e Vidro Fusão. Maryl desenvolve pesquisa em cerâmica pela Ufrgs e ministra oficinas em Cerâmica pela Casa das Artes de Bento Gonçalves. Produziu e pesquisou para o livro de Plínio Bemhardt, é jurada na Mostra Nacional Mercosul e diretora do Núcleo de Gravura do Rio Grande do Sul.

Marise Gehm

Residente em Santa Maria, participou de várias exposições coletivas e individuais nas cidades de Canela, Gramado, Santa Maria e Porto Alegre. Suas peças são feitas na técnica Fusing (Vidro Fusão), utilizando duas chapas de vidro “flot” de 3 milímetros cada. Usa, também, tintas especiais nacionais para este tipo de técnica “sanduiche”, possibilitando produzir bolhas no interior da peça.

Texto: Assessoria Grupo CEEE
Edição: Redação Secom