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Tuberculose e hanseníase têm ações intensificadas no RS

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A intensificação das Ações de Controle da Tuberculose e da Eliminação da Hanseníase foi o tema do encontro que aconteceu durante todo o dia de hoje (24) no Ritter Hotel, promovido pela Secretaria da Saúde do Estado (SES/RS), por meio das Políticas de Controle de Hanseníase e Tuberculose. Um plano nacional de mobilização de combate às doenças prevê que o mesmo profissional esteja apto para atender as enfermidades, com aumento da eficiência (redução de custos) e da cobertura. Participaram do evento os supervisores destes programas nas 19 Coordenadorias Regionais de Saúde e nos municípios prioritários, que concentram o maior número de casos. O Brasil ocupa o 13º lugar entre os 22 países que detém 80% dos casos de tuberculose no mundo. No Rio Grande do Sul ocorrem em torno de Cinco mil novos casos da doença por ano, com 350 óbitos. O pneumologista da SES, César Espina, explica que é preciso diagnosticar e tratar no mínimo 90% dos casos, e curar 85%, para reduzir os índices de transmissão da doença. Cerca de 12% dos pacientes abandonam o tratamento. Espina diz que um dos fatores novos que veio modificar a situação da doença é a questão da Aids. Os soropositivos com o bacilo da tuberculose desenvolvem com mais facilidade a doença. A hanseníase está eliminada como problema de saúde pública no RS, com menos de um caso para cada 10 mil habitantes. São metas propostas no plano a melhoria da vigilância epidemiológica e do sistema de informação e a capacitação dos recursos humanos, utilizando os serviços das equipes de Saúde da Família, Agentes Comunitários de Saúde e profissionais das Unidades Básicas de Saúde, nos municípios prioritários. O objetivo final é a busca de casos, diagnóstico, tratamento e prevenção de incapacidades (no casos da hanseníase). Ambas as doenças devem ser tratadas nos locais mais próximos da residência dos doentes. Cada município deve assumir esta responsabilidade, explica a coordenadora da Dermatologia da SES, Rita Camello.
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