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Tribunal de Contas do Estado consulta a população para definir ações de fiscalizações prioritárias

Pesquisa busca tornar o processo de auditoria mais transparente e ficará disponível até 10 de novembro

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O card apresenta um fundo com tons de azul e roxo, sobreposto por uma fotografia desfocada de um grupo de pessoas vistas de costas. No canto superior esquerdo, há o título “ESCUTA CIDADÔ, seguido do subtítulo “Participação social no controle da administração pública”. À direita, em destaque, está a frase “O Tribunal de Contas Gaúcho quer ouvir você!”. Logo abaixo, sobre uma faixa rosa central, aparece o texto em branco: “ESCOLHA O QUE DEVE SER PRIORIZADO NAS FISCALIZAÇÕES!”. No canto inferior direito, há o logotipo da Ouvidoria TCE-RS com ícones coloridos e a frase “Canal do Controle Social”, além do brasão comemorativo dos 90 anos do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul.
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O Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul (TCE-RS) lançou, na quinta-feira (16/10), a pesquisa do projeto Escuta Cidadã, uma iniciativa que visa ampliar a participação da sociedade nas ações de controle da administração pública. Por meio da consulta, a população poderá ajudar a definir as áreas prioritárias a serem fiscalizadas pelo TCE gaúcho. O governo do Estado é parceiro na divulgação da pesquisa, que ficará disponível até 10 de novembro.

O levantamento resulta de uma ação conjunta da Ouvidoria com a Direção de Controle e Fiscalização (DCF) do TCE-RS, com o objetivo de tornar o processo de auditoria mais transparente e alinhado às demandas da sociedade. Os dados coletados vão subsidiar o planejamento de fiscalizações a serem realizadas em órgãos públicos municipais e estaduais.

Com uma linguagem acessível e formato simplificado, a consulta está organizada por grandes áreas temáticas: saúde, educação, segurança pública, saneamento, meio ambiente, gestão fiscal e governança. Em cada área, as pessoas podem indicar até duas prioridades de fiscalização.

O ouvidor do TCE-RS, conselheiro Cezar Miola, afirmou que iniciativas como o projeto Escuta Cidadã ampliam o diálogo entre a coletividade e o órgão de controle, incorporando de maneira direta a voz da sociedade no processo de fiscalização. “A participação social é essencial para garantir que as ações de controle estejam focadas nas reais necessidades da população. Além disso, fortalecem a legitimidade do próprio Tribunal de Contas como uma autêntica casa da cidadania.”

 “Ao apontar os temas que consideram prioritários, os cidadãos contribuem diretamente para o planejamento das fiscalizações. Esse processo resulta em diagnósticos mais precisos sobre a situação das contas públicas e das políticas que impactam o dia a dia das pessoas”, destacou o diretor de Controle e Fiscalização, Roberto Tadeu de Souza Júnior.

Temas da pesquisa

  • Saúde: vacinação infantil, acesso a consultas e exames, medicamentos, vigilância epidemiológica e canais de ouvidoria.
  • Educação: vagas em creches, educação em tempo integral, infraestrutura das escolas e ensino da cultura africana, afro-brasileira e indígena.
  • Segurança pública – Lei Maria da Penha: orçamento para políticas públicas, funcionamento das Casas da Mulher Brasileira e rede de atendimento às vítimas.
  • Saneamento e meio ambiente: coleta de lixo, abastecimento de água, tratamento de esgoto, prevenção a enchentes e planejamento urbano.
  • Gestão fiscal e governança: saúde fiscal, transparência, ouvidorias, regularidade de licitações, gastos com pessoal e aplicação de recursos em saúde e educação.

O resultado da pesquisa será consolidado em relatório público, reforçando o compromisso do Tribunal com a transparência e a escuta ativa da sociedade.

Participação cidadã como ferramenta de fiscalização

​​​​O Escuta Cidadã tem como público-alvo todos os cidadãos gaúchos, especialmente usuários de serviços públicos, organizações da sociedade civil, conselhos de políticas públicas, estudantes e lideranças comunitárias. A iniciativa busca fortalecer a cultura do controle social, promovendo uma atuação conjunta entre o Tribunal de Contas e a população no combate à má gestão e na promoção de políticas públicas mais eficazes.

Texto: Ascom TCE
Edição: Secom

 

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