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Tijolo ecológico surge como opção para baratear custos da construção civil no Estado

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O desenvolvimento econômico só é possível atualmente se for baseado em sustentabilidade. É uma tendência mundial. A ecologia somada à pesquisa e à tecnologia é a verdadeira alternativa econômica para países que pensam em investimentos a longo prazo. A
Tijolo ecológico surge como opção para baratear custos da construção civil no Estado

O desenvolvimento econômico só é possível atualmente se for baseado em sustentabilidade. É uma tendência mundial. A ecologia somada à pesquisa e à tecnologia é a verdadeira alternativa econômica para países que pensam em investimentos a longo prazo. A Fundação de Ciência e Tecnologia (Cientec), vinculada ao Governo do Estado, por meio da Secretaria da Ciência e Tecnologia, está negociando parcerias com a iniciativa privada para programar processos construtivos para a fabricação de blocos ou tijolos utilizando cinza e cal como matéria-prima. Atualmente, existem três empresas trabalhando na fabricação dos tijolos através das cinzas do carvão no Rio Grande do Sul.

Com suas características físicas, o tijolo ecológico proporciona economia, estabilidade estrutural, harmonia e beleza, fazendo com que a construção se torne um local aconchegante e seguro. Barateia o custo da obra por eliminar o desperdício de material típico de uma construção comum, além de minimizar o tempo e custo de mão-de-obra. A construção que substituti o produto tradicional pelo tijolo ecológico tem seu custo barateado, em média, de 40% a 50% do valor gasto com material de construção, disse o presidente da Cientec, Luiz Augusto Pereira.

Os tijolos ainda não são produzidos em escala industrial, porém já existem convênios assinados para que isso seja viabilizado. Segundo explica o empresário, Mauro Petzi, os tijolos são feitos com cerca de 90% de cinzas e apenas 10% de cal, o que representa uma economia de mais de 30% por bloco na produção. Petzi aponta que as cinzas, ainda, podem ser usadas no asfaltamento de estradas, com uma economia significativa.
Texto de Guga Stefanello

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