A Secretaria da Educação (Seduc) abriu, nesta quarta-feira (16), o Seminário das Escolas Estaduais de Curso Normal do Rio Grande do Sul. O encontro, no auditório da Caixa Econômica Federal (Rua Sete de Setembro, centro da capital), propõe até quinta (17) uma reflexão sobre as perspectivas da Educação Infantil e dos anos iniciais do Ensino Fundamental, diante da Nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Atualmente, o Estado tem 100 escolas que oferecem a modalidade para cerca de 11 mil alunos.

A secretária-adjunta da Educação, Iara Wortmann, afirmou que o Curso Normal exerce um papel fundamental na formação dos novos educadores. "A educação se faz no cotidiano das escolas. Nada é mais simbólico do que a relação entre aluno e professor na sala de aula. Eu quero dizer que eu também sou uma 'normalista', no sentido pedagógico, e acredito no Curso Normal", destacou.

Conforme a representante da União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Joice Gassen, a entidade é parceira para buscar melhorar a educação. "Sempre dizemos que é no município que as coisas acontecem. Este é um momento de grande reflexão e nós, da Undime, somos parceiros para trabalharmos em conjunto", ressaltou.

Segundo a conselheira Neuza Terezinha Machado Salaberry, do Conselho Estadual de Educação, o seminário é uma oportunidade de incentivar os jovens professores a realizarem o Curso Normal. "Tudo começa lá na base, com os pequenos. Por isso, esta formação é tão importante", avaliou.

A abertura do evento ainda contou com a presença do superintendente executivo da Caixa Econômica Federal, André Luiz Viana Noronha, da coordenadora do Ensino Médio da Seduc e responsável pelo andamento dos trabalhos do seminário, Adriana Schneider, e do coral Carlos Bina, de Gravataí, que entoou canções populares ao final do encontro.

Texto: Diego da Costa/Seduc
Edição: Gonçalo Valduga/Secom