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Secretário de Energia destaca importância do gasoduto Uruguaiana/Porto Alegre com crise na Bolívia

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O secretário de Energia, Minas e Comunicações, Valdir Andres, acredita que a crise na Bolívia deve servir de alerta para a importância da implementação do gasoduto Uruguaiana/Porto Alegre, que prevê o transporte de gás argentino para a Região Metropolitana da capital e para alguns municípios da Serra Gaúcha. No momento, a crise boliviana é centrada na questão da exportação de gás para o Chile, e não nos afeta. No entanto, o mesmo poderia vir a acontecer com o Brasil e, por isso, este é um momento de reflexão, pois o gasoduto Uruguaiana/Porto Alegre assume uma dimensão estratégica para o país, afirmou Andres. Da extensão total de 565 quilômetros de gasoduto, 43 quilômetros já foram realizados pelo consórcio de empresas TSB. A obra deve estar concluída em pouco mais de dois anos. O gasoduto depende de definição da política energética do governo federal, já que o gás natural seria utilizado, prioritariamente, na termelétrica de Canoas, junto à Refinaria Alberto Pasqualini. O governo precisa assegurar a compra dos 500 MW que seriam produzidos, explicou Andres. Segundo ele, o total de investimentos, somando o custo da obra com os da termelétrica, chegaria a cerca de US$ 700 milhões, o que representa grande importância social e econômica, com geração de emprego e renda. Atualmente, o Estado consome 2 milhões de metros cúbicos/dia de gás boliviano. O gasoduto, quando concluído, ofertará 8 milhões de metros cúbicos/dia, sendo que 2,5 milhões seriam direcionados a Santa Catarina e Paraná. Outro ponto importante é a competitividade do gás argentino, com preços mais acessíveis que o boliviano. O projeto vai na direção da proposta do Governo Germano Rigotto de diversificação da matriz energética gaúcha, com a auto-suficiência e, inclusive, exportação de energia gerada no Estado, argumenta o secretário.
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