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Secretaria da Saúde realiza caminhada da campanha "O Amor Vive" na Expointer e reforça a importância da doação de órgãos

Atividade marca o início do Setembro Verde, mês dedicado à conscientização sobre a doação de órgãos e tecidos

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Foto em ambiente aberto. Um grupo de pessoas de camisetas brancas e coletes azuis caminha segurando cartazes relacionados à campanha para doação de órgãos.
Equipes da SES distribuíram materiais informativos durante ação nas vias do Parque Estadual de Exposições Assis Brasil - Foto: Arthur Vargas/Ascom SES

A Secretaria da Saúde (SES) promoveu, nesta terça-feira (2/9), uma caminhada da campanha “O Amor Vive” no Parque Estadual de Exposições Assis Brasil, em Esteio. A ação teve como objetivo sensibilizar a população sobre a importância da doação de órgãos e tecidos. A caminhada mobilizou equipes da SES e foi marcada pela distribuição de materiais informativos.

Entre janeiro e agosto de 2025, o Rio Grande do Sul realizou 1.210 transplantes, sendo 505 de órgãos sólidos e 705 de córnea. Os dados foram apresentados pelo Departamento de Regulação Estadual da SES aos coordenadores regionais de saúde, que se reuniram também nesta terça-feira (2/9) na Expointer.

O Estado ainda conta com 2.950 pessoas na fila de espera, o que reforça a necessidade de ampliar a conscientização da sociedade sobre o tema. Desse total, 1.500 pacientes aguardam por um rim, 175 por um fígado, 13 por um coração, 87 por um pulmão e 1.175 por uma córnea.

Ações no Setembro Verde

“Essa caminhada abre o Setembro Verde, mês dedicado à conscientização sobre a doação de órgãos”, explicou o coordenador-adjunto da Central Estadual de Transplantes da SES, James Cassiano.

Entre 21 e 24 de setembro, será realizado o 1º Simpósio de Doações de Órgãos e Transplantes do Rio Grande do Sul, no Conselho Regional de Medicina do RS (Cremers). Em 27 de setembro, ocorrerá uma caminhada de conscientização na orla do Guaíba, com saída da Usina do Gasômetro.

Um doador pode salvar até oito vidas

Um único doador de órgãos pode salvar até oito vidas, com a doação de coração, fígado, rins, pâncreas e pulmões. Além disso, pode transformar a vida de muitas outras pessoas com a doação de tecidos, como córneas, pele, vasos, ossos e tendões.

No Brasil, só a família pode autorizar a doação. Por isso, o doador precisa conversar com os familiares e reforçar o desejo de doar órgãos e tecidos, que serão destinados a pacientes que estão na fila de espera para transplantes, seguindo critérios técnicos como compatibilidade sanguínea, gravidade da doença e tempo na lista.

Campanha “O Amor Vive”

Visando incentivar a doação de órgãos, o governo do Estado, em parceria com outras instituições públicas, entidades da sociedade civil e cidadãos dedicados à causa da doação de órgãos e tecidos, desenvolveu a campanha "O Amor Vive". Lançada em 2023, a campanha traz uma mensagem de estímulo para que as pessoas se tornem doadoras.

Central de Transplantes 

Vinculada ao Departamento de Regulação Estadual da SES, a Central Estadual de Transplantes organiza o funcionamento das estruturas especializadas para a procura e a doação de órgãos, tecidos, células e partes do corpo humano para transplante.

Com as equipes assistenciais dos hospitais, elas constituem a rede de procura e doação, responsável por assegurar a notificação de morte, a avaliação e o acompanhamento dos doadores e de suas famílias, de acordo com as características da rede assistencial e em conformidade com as normas complementares do Sistema Nacional de Transplantes.

Texto: José Luís Zasso/Ascom SES
Edição: Secom

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