O ambiente de inovação no Rio Grande do Sul tem recebido impulso a cada ano através do estímulo a um modelo que tem dado certo em diversos países: o da tríplice hélice. Estado, universidades e empresas se unem para promover o desenvolvimento através de ações coordenadas entre o poder público, a academia e o setor privado. Através de convênios financiados em boa parte com recursos públicos, o RS possui atualmente 27 polos tecnológicos, dezenas de incubadoras empresariais e 15 parques tecnológicos. 

São exemplos de estímulo ao empreendedorismo e à inovação através da criação de centenas de startups de base tecnológica nos últimos anos. Neste sentido, a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia e o Banco Mundial, realizam nos dias 12 e 13 de junho, na PUC RS, o “Seminário de Inovação, Ciência e Tecnologia – Estratégias nacionais e internacionais de inovação”. Além de especialistas brasileiros, o evento reunirá representantes da Espanha, Inglaterra, Chile, Argentina e Colômbia. 

Uma oportunidade para que todos conheçam os passos que o Rio Grande do Sul tem dado para ser o segundo estado brasileiro em inovação, atrás apenas de São Paulo, no ranking nacional de competitividade. Em solo gaúcho temos, por exemplo, 23 universidades, várias delas dentre as mais importantes do país. Ainda há muito por fazer, mas muito tem sido feito com a participação dos diversos atores da sociedade. E este conjunto de ações visa, em última análise, manter o estado no caminho do desenvolvimento, com base no conhecimento e na inovação, além de suas vocações históricas.