Rio Grande do Sul conta com R$ 79 bilhões dos Programas de Aceleração do Crescimento, do Governo Federal
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A agenda de desenvolvimento para o futuro do Rio Grande do Sul esteve em debate nesta quinta-feira (28), dentro do Seminário Estado e Desenvolvimento, no Hotel Everest, em Porto Alegre. O evento foi acompanhado por cerca de 150 pessoas, que lotaram o auditório do hotel. Uma das principais autoridades presentes ao encontro, a secretária de Planejamento e Investimento Estratégico do Ministério do Planejamento e Gestão, Ester Albuquerque, ressaltou que o RS é hoje um grande parceiro da União em projetos de desenvolvimento. "Temos R$ 79 bilhões dos Programas de Aceleração do Crescimento em andamento no Rio Grande do Sul. De 2011 à 2014 foram investidos aproximadamente R$ 52 bilhões, e a previsão para depois de 2014 é de mais R$ 27 bilhões.
Segundo o secretário da Ciência, Inovação e Desenvolvimento Tecnológico, Cleber Prodanov, que representou o secretário João Motta, do Planejamento, Gestão e Participação Cidadã, a iniciativa é de grande importância para o Estado, assim como para a União. "Esta conexão entre Governo Federal e os programas desenvolvidos, afinados com o Estado, municípios e regiões, coloca-se como uma ação prioritária para pensar em políticas públicas a longo prazo.
Já o presidente da Fundação de Economia e Estatística (FEE), Adalmir Marquetti, disse que o Rio Grande do Sul será o primeiro Estado a realizar este trabalho sobre o futuro do desenvovimento. O presidente do Fórum dos Conselhos Regionais de Desenvolvimento (Coredes), Hugo Chimenes., destacou a grandeza do debate e disse que o encontro está realizando uma discussão casada entre União, Estado e municípios.
A segunda parte do encontro abordou o tema da Agenda de Desenvolvimento Territorial - Lançamento dos Trabalhos RS 2030. O diretor do Departamento de Planejamento da Seplag, Álvaro Magalhães, defendeu que a constituição de um planejamento nacional, com integração dos planos plurianuais, busca uma maior cooperação federativa. Magalhães falou ainda da contribuição do Sistema Estadual de Participação Popular e Cidadã e a integração com os Coredes. O tema foi apresentado também pela economista e pesquisadora da FEE Cecília Hoff e pelo professor Carlos Brandão, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A mesa teve a coordenação do diretor da FEE, André Scherer.
Também participaram do seminário o adjunto da Seplag, João Fioravante; o diretor do Centro de Estudos Internacionais sobre Governo (Cegov), Marco Cepik; e a presidente da Fundação de Desenvolvimento de Recursos Humanos, Sandra Bittencurt.
RS 2030 - A Agenda de Desenvolvimento Territorial
O objetivo é identificar diretrizes para o desenvolvimento do Rio Grande do Sul em um futuro próximo, a partir da descrição das dinâmicas territoriais recentes. O desafio de superar os efeitos negativos das desigualdades regionais geradas no processo de desenvolvimento econômico leva à necessidade de compreender os processos que tenham a maior ou menor concentração de atividades e da população no território. Explorar as tendências e possibilidades de futuro para um estado brasileiro implica o tratamento de um conjunto amplo de processos, em múltiplas escalas e em perspectiva histórica.
O estudo, com apresentação do titular da Seplag, João Motta, encontra-se disponível no site da Secretaria do Planejamento Gestão e Participação e também no site da FEE.
Texto: Regina Farina
Edição: Redação Secom