Ao receber hoje (16), no Palácio das Hortênsias, em Canela, integrantes do filme Olga, o governador Germano Rigotto destacou a importância das produções nacionais e do Festival de Gramado - Cinema Brasileiro e Latino, que este ano chega a sua 32ª edição. O festival se supera a cada ano e sempre surpreende a todos. É uma tradição do cenário cultural e artístico, que orgulha o Estado e o país afirmou Rigotto, dirigindo-se ao diretor do filme, Jayme Monjardim, à atriz principal, Camila Morgado, à roteirista e produtora, Rita Buzzar, ao produtor, Bruno Wainer e à produtora de elenco, Mariana Lobo. O governador também ressaltou a importância da minissérie A Casa das Sete Mulheres, dirigida por Monjardim, e questionou o diretor sobre a possibilidade de uma continuação. Segundo o diretor de Olga, a Rede Globo pensa na segunda parte, dado o êxito da produção, rodada integralmente no Rio Grande do Sul. A Casa das Sete Mulheres já foi exibida em mais de 20 países, e esse sucesso deverá determinar a segunda parte da trama, explicou. Para Rigotto, a minissérie foi a grande produção brasileira dos últimos tempos. Sobre o filme Olga, o diretor revelou que foram dez semanas de filmagens, sete meses de preparação e dez meses de produção. Serão distribuídas 250 cópias por todo o Brasil, mesmo número do filme Carandiru, maior lançamento da história do cinema brasileiro. Trata-se de um filme que alcançou alto nível de som e imagem, mostrando que o Brasil está aberto para produções estrangeiras, declarou Monjardim ao lembrar que o filme é fiel ao livro que lhe deu origem, de autoria do jornalista Fernando Morais. O filme narra a trajetória da militante comunista e ex-mulher de Luís Carlos Prestes, Olga Benário, morta em 1942 pela Gestapo, a polícia política da Alemanha nazista. Conselho Rigotto, falando sobre o filme, fez uma analogia do então Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), que remonta à época em que se passa a produção, com o Conselho Federal de Jornalismo, cujo projeto está sendo discutido no Congresso. O Departamento de Imprensa também começou com uma idéia muito boa e acabou cerceando a liberdade de imprensa, lembrou o governador. Ele presenteou os visitantes com o livro Paisangens do Rio Grande do Sul e colocou-se à disposição para dar total apoio a novos trabalhos que possam ser rodados no Estado. Espero que tenhamos outras grandes produções aqui, pois temos belezas naturais e diferenças culturais e étnicas inigualáveis, afirmou Rigotto. Também acompanharam o governador na recepção à equipe de Olga a primeira-dama Claudia Rigotto, os secretários da Cultura, Roque Jacoby, do Turismo, Esporte e Lazer, Luís Augusto Lara, e os substitutos da Cultura, Vítor Hugo, e do Turismo, Luiz Felipe Vaz Alves.