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Rigotto acredita que redução da Selic acelera o reaquecimento da economia gaúcha

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Apesar de a decisão do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) de anunciar a decisão unânime de cortar a taxa básica de juros da economia (taxa Selic) em 2,5 pontos percentuais ter surpreendido o mercado, o governador Germano Rigotto disse, hoje (20), que o atual momento do país apontava nesta direção. Estamos com a economia muito desaquecida e o governo federal já sinalizava neste caminho, a partir da redução anterior, lembrou o governador, reconhecendo que, naquele momento, eram percentuais muito conservadores, frustrando algumas expectativas. Agora, já a partir de amanhã (21), os juros serão reduzidos de 24,5% para 22%. Sabíamos que o Copom tinha todas as condições de reduzir as taxas porque os indicadores facilitam. É o Risco Brasil em queda, o câmbio e a inflação controlados. A situação permite ao governo fazer aquilo que há quatro meses passados não poderia, afirmou Rigotto. O percentual de 2,5% tem o significado, na opinião do governador, de uma retomada da economia com a possibilidade de gerar mais empregos. Somente o Rio Grande do Sul perdeu algo em torno de R$ 220 milhões no ICMS em função da estagnação. Outros estados tiveram perdas maiores o que, segundo Rigotto, significa o fechamento de pequenas e médias empresas. Agora, a redução do compulsório dos bancos, da taxa Selic e o crédito chegando mais fácil, significa oxigenação na economia, assegurou. Para os próximos meses, o governador espera por reduções ainda mais significativas. Acredito que a política do governo federal foi correta e a retomada de crescimento que o país precisa, agora pode acontecer, concluiu.
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