Retomada de obras na habitação é discutido pela SOP com o Ministério do Desenvolvimento Regional
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O secretário de Obras e Habitação, José Stédile, percorreu Brasília na semana passada para tratar sobre os repasses em atraso do governo federal que afetam a execução de obras habitacionais em todo o país. Conforme o Palácio o Planalto, as pendências com as cooperativas e empreendimentos começaram a ser quitadas.
Stédile participou de audiência com o ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto. A reunião, na quarta-feira (11/12) foi agendada pelo Fórum Nacional de Secretários de Habitação e Desenvolvimento Urbano (FNSHDU) e pela Associação Brasileira de Cohabs e Agentes Públicos de Habitação (ABC).
“Segundo o ministro Canuto, o governo federal investirá R$ 600 milhões para normalizar os repasses em todo o país. Os valores estavam contingenciados, mas agora, estão à disposição do MDR”, destacou Stédile, que é vice-presidente do FNSHDU. Também presente a diretora de Regularização Fundiária da Secretaria de Obras e Habitação (SOP), Letícia Gomes.
Conforme o titular da SOP, a normalização dos repasses é fundamental para o combater o déficit habitacional no Estado. “Se o governo quitar as pendências, será possível impulsionar obras habitacionais em todas as regiões do Rio Grande do Sul”, completou Stédile. Atualmente, 11.293 unidades habitacionais estão sendo construídas no Estado, em 152 municípios, por meio de programas da Caixa, como o Minha Casa Minha Vida.
Os valores serão destinados também para a quitação de pendências com cooperativas e entidades habitacionais em todo o país. Somente no Estado, estão sendo construídos 25 empreendimentos totalizando 5.200 unidades.
O governo do Estado monitora os atrasos nos repasses desde agosto, quando o secretário passou a integrar um grupo de trabalho que reúne cooperativas habitacionais, entidades civis, além de integrantes do Ministério Público, Famurs, Sinduscon e construtoras. “O déficit na habitação é um problema social que precisa ser tratado como prioridade por todos os poderes. A construção de unidades habitacionais gera emprego, garante cidadania à população e estimula a economia”, finalizou Stédile.
Texto: Saul Teixeira/Ascom SOP
Edição: Secom