Governo do Estado do Rio Grande do Sul
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Quem é quem

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O Governo do Estado consegue apoio do Governo Federal para contrair empréstimo internacional que aliviará as finanças estaduais pela redução dos juros e ampliação do prazo de pagamento e proporcionará uma economia de R$ 150 milhões por ano. Assim, é vencida importante etapa na costura para andamento da reforma estrutural tão badalada e parte para ação concreta ignorando os “poetas do impossível”. Estes,insistem em medidas que já se mostravam inócuas como: renegociação da dívida com o Governo Federal, ressarcimento de estradas e Lei Kandir descartadas pela Ministra Dilma. Aos poucos, o tema de casa vai sendo feito. Alguns governos não tiveram coragem, capacidade ou apoio para acertar as finanças. É bem verdade que interesses eleitoreiros também influenciaram para que a situação fosse “rolada com a barriga”. Se, de um lado, contrariava interesses, por outro, a oposição do momento também não queria votos mesmo com pesado ônus para a sociedade. Agora, chegou a hora da verdade. O custo, inicialmente, poderá ser mais doloroso para uma parcela dos gaúchos. Porém, será a única forma de, colocando-se as coisas em seus devidos lugares, os nossos filhos e netos terem uma sociedade melhor, com mais educação, saúde, moradia, transporte, salários, etc. As reformas necessárias não são poucas. A gritaria será geral, mas não é possível esperar mais. A falta de um sistema previdenciário gaúcho, com o tesouro gastando mais com aposentados do que com ativos é fruto de gestões que não tiveram a capacidade necessária de antever o futuro desastroso que ocorreria com os cofres públicos. O pagamento de aposentadorias integrais para mais de uma centena de milhar de funcionários públicos, ativos e inativos, sem que haja um fundo específico, com essa finalidade, é uma das razões para a falta de recursos para melhorias salariais e investimentos. A modernização da gestão de recursos públicos e a volta dos investimentos colocará novamente o Rio Grande nos trilhos do crescimento. A partir de agora a palavra estará com os Srs. Deputados Estaduais, Secretaria do Governo Federal e Senado Federal. Resta saber qual o jogo que vigorará: colocar obstáculos, “jogo de empurra”, deixar o tempo passar? Ou serão pensados os dez milhões de habitantes do Rio Grande do Sul que terão um futuro melhor e não 0,1% de sua população que pode ter alguma perda no início para recuperar depois? Todos aqueles que desejam uma vida melhor estarão fiscalizando os seus eleitos para cobrarem as suas ações? Neste ano, teremos eleições para prefeitos e vereadores. Daqui a dois anos, para Presidente, Senadores, Deputados Federais e Estaduais. Quais serão os seus discursos? Como diz a campanha do TSE:”Nós estaremos de olho neles”. Publicado na edição de 26 de fevereiro de 2008, no Diário da Manhã de Pelotas
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