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Programas voltados para a infância garantem atendimento a famílias, gestantes e crianças em alojamentos provisórios

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Card em fundo cinza, no qual está escrito Saúde ao centro, logo abaixo de um ícone formado por uma mulher com um estetoscópio pendurado no pescoço e atrás dela, à esquerda e à direita, dois contornos representando pessoas com estetoscópio pendurado em volta do pescoço. No canto inferior direito está a logomarca utilizada pela gestão 2023-2026 do governo do Rio Grande do Sul.
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Desde o começo da crise meteorológica que atingiu o Rio Grande do Sul em abril e maio, a coordenação estadual do programa Primeira Infância Melhor (PIM), da Secretaria da Saúde (SES), tem apoiado as equipes dos municípios atingidos com o objetivo de fortalecer as ações da iniciativa.

A atenção prioritária é destinada a gestantes, crianças e suas famílias nos alojamentos temporários, garantindo um espaço mais propício para a aprendizagem e o desenvolvimento infantil e para o fortalecimento de vínculos com seus cuidadores. As iniciativas de suporte aos municípios contam com o apoio da coordenação estadual do programa Criança Feliz.

“Nosso papel foi seguir com os atendimentos. Realizamos a busca ativa de famílias, gestantes e crianças para localizar onde elas estavam. Depois, articulamos ações com a rede de serviços para que todas pudessem ter os cuidados necessários. Na sequência, iniciaram-se os atendimentos do PIM e do Criança Feliz nos alojamentos, com a realização de atividades lúdicas visando tornar esses espaços mais acolhedores”, explica a coordenadora estadual do PIM, Carolina Drügg.

Carolina explica que manter um atendimento de qualidade foi um dos principais desafios do programa durante o período, o que demandou sensibilidade no acolhimento por parte das equipes municipais, que também tiveram visitadores impactados diretamente pela enchente.  

Um exemplo dessas ações é o trabalho realizado em Novo Hamburgo. Equipes do PIM estiveram, desde os primeiros dias, atendendo as famílias nos alojamentos provisórios e articulando as ações estaduais da saúde e da assistência social com as da sociedade civil. 

Essa articulação incluiu uma parceria com a representação local da Organização Mundial para a Educação Pré-Escolar (Omep), órgão consultivo da Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco); e uma com a Rede Estadual da Primeira Infância, cujo objetivo é o desenvolvimento de ações voltadas para bebês e suas famílias, além do cuidado com outras faixas etárias.  

Um dos alojamentos atendidos foi o da Fenac - Centro de Eventos e Negócios, o maior do município – o local chegou a abrigar mais de 3 mil pessoas. Ao todo, 154 crianças e gestantes foram atendidas regularmente em Novo Hamburgo. Contudo, durante esse período, outras famílias receberam a atenção do programa. “No começo, tivemos um período de adaptação das atividades para a realidade dos alojamentos. Agora estamos nos preparando para um novo momento: o retorno das famílias para suas casas, o que envolve o mapeamento também de quem está sendo encaminhado para o aluguel social, pois perdeu sua residência”, explica a coordenadora do PIM em Novo Hamburgo, Diana Becher von Groll.  

Primeira Infância Melhor

O PIM é uma política pública intersetorial de promoção do desenvolvimento integral na primeira infância. Seu objetivo é apoiar as famílias, a partir de sua cultura e experiências, na promoção do desenvolvimento integral das crianças, desde a gestação até os seis anos de idade. Em todo o Rio Grande do Sul são atendidas 28.862 gestantes e criança pelo programa.

Mais informações estão disponíveis no site do programa.

Texto: José Luís Zasso/Ascom SES
Edição: Felipe Borges/Secom

 

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