Programa Salvar-Samu ultrapassa seis mil atendimentos
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Em seus três meses de implantação, o Programa Salvar-Samu ultrapassou os seis mil atendimentos na Região Metropolitana, mantendo uma média de mais de 2 mil atendimentos/mês. Do total de atendimentos feitos, apenas 5% foram enviados a hospitais de Porto Alegre. Criado para desafogar os hospitais de pronto-atendimento da Capital, qualificar hospitais-pólo na Região Metropolitana e, principalmente, agilizar o atendimento a pacientes com ambulâncias bem-equipadas e equipes treinadas, o Salvar-Samu está organizando, pela primeira vez, o atendimento de urgência na região que concentra mais de 30% da população do Estado. Como parte do Programa Salvar-Samu, estamos instrumentalizando os hospitais regionais para evitar sobrecarregar os de Porto Alegre, priorizando ações preventivas com a atuação de equipes multidisciplinares de agentes de saúde capazes de prestar atendimento de média complexidade e de, principalmente, ajudar a salvar vidas, afirmou o governador Germano Rigotto. Municípios-base Ao todo serão distribuídas pela Secretaria da Saúde 45 ambulâncias, 11 delas com UTIs móveis, em 16 municípios-base que atenderão a população de 30 municípios. As estruturas já foram montadas em sete deles, Canoas, Novo Hamburgo, Guaíba, Alvorada, Taquara, Montenegro e Santo Antônio da Patrulha, e 29 ambulâncias já foram entregues. Os próximos municípios a integrar a rede Salvar-Samu são Cachoeirinha, Charqueadas, Esteio, Gravataí, Sapiranga, Sapucaia do Sul, São Leopoldo, Triunfo e Viamão. Finalizada a implantação do programa, mais de 2,5 milhões de gaúchos na Grande Porto Alegre terão garantido atendimento de urgência e emergência 24 horas. Rapidez As ambulâncias são equipadas com GPS que permite a localização dos veículos que estiverem mais próximos de onde houver ocorrências. A meta é fazer com que uma ambulância percorra no máximo 20 quilômetros, o equivalente a 10 minutos em trânsito com sirene ligada. Todo o sistema será operado por rádio. Os hospitais que integram o programa ficam ligados a uma Central de Regulação do Atendimento Pré-Hospitalar, instalada em Porto Alegre e que pode ser acessada pelo telefone 192. Os municípios também irão manter equipes de profissionais compostas por médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e motoristas. Estamos articulando ações que possibilitem o pronto-atendimento com esses veículos, permitindo que, em alguns casos, se amplie a sobrevida dos atendidos em mais de 40%, destacou o secretário da Saúde, Osmar Terra. Parceria As bases são divididas em principais e secundárias, tendo em vista o número de pessoas que serão atendidos e o número de municípios que a unidade-base atinge. No primeiro caso, estão Alvorada, Canoas, Gravataí, Guaíba, Montenegro, Novo Hamburgo, São Leopoldo, Sapucaia do Sul e Taquara. Cada uma dessas bases contará com uma ambulância avançada, equipada com UTI, uma ambulância básica e um carro rápido. Canoas conta com três ambulâncias básicas, em vez de uma, além de outra com UTI neonatal. São Leopoldo e Novo Hamburgo terão duas ambulâncias básicas. As bases secundárias, que terão uma ambulância básica, são Cachoeirinha, Charqueadas, Esteio, Santo Antônio da Patrulha, Sapiranga, Triunfo e Viamão. O programa é uma parceria do Ministério da Saúde, Secretaria da Saúde e prefeituras. Até agora, o Ministério da Saúde repassou R$ 6 milhões para a implantação do programa e o Estado investiu, com recursos próprios, aproximadamente R$ 20 milhões na qualificação da rede de referência (hospitais da região metropolitana e rede municipal de saúde).