Programa Família Gaúcha do governo Leite finaliza seleção de mais de 10 mil famílias
Agentes realizaram visitas às residências nos 92 municípios participantes da iniciativa
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Neste mês de dezembro, o governo Leite, por meio dos 314 Agentes de Desenvolvimento da Família (ADFs), finalizou a prospecção das 10.048 famílias nos 92 municípios participantes do Programa Família Gaúcha, executado pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). Durante cerca de 30 dias, os agentes visitaram as residências das famílias, apresentando o programa e explicando como ocorrerá o acompanhamento ao longo dos 22 meses de duração da iniciativa.
Com a finalização da busca pelos ADFs e o aceite por parte das famílias em participar da ação, terão início as visitas de aplicação do diagnóstico participativo do Família Gaúcha. Cada agente é responsável pelo atendimento personalizado de 32 unidades familiares.
“A meu ver, é bom nós termos esse contato do Estado com a família, com a casa, para ter noção dos nossos problemas e do que precisamos”, destacou a dona de casa e beneficiária do programa, Milene Souza, que reside no município de Gravataí.
“É muito gratificante encontrar um pouco de esperança nas famílias, naquela garantia do acesso aos direitos, à educação, à saúde, além de todo o comprometimento que aprendemos durante a nossa capacitação”, declarou o ADF, Luiz Mendes.
Como o programa irá funcionar
Com um investimento superior a R$ 120 milhões do Fundo do Plano Rio Grande (Funrigs), a iniciativa será implementada em municípios atingidos pelos eventos meteorológicos de 2024 ou participantes do Programa RS Seguro. Foram selecionadas famílias que estão dentro dos critérios do Índice de Vulnerabilidade das Famílias do Rio Grande do Sul (IVF/RS). A iniciativa envolve mais de 170 Centros de Referência de Assistência Social (Cras). Outro critério é a inscrição junto ao Cadastro Único (CadÚnico).
Cada família será acompanhada por um Agente de Desenvolvimento Familiar (ADF), que atuará diretamente com os núcleos selecionados com base no IVF/RS. O profissional ficará encarregado de elaborar junto ao Comitê Local Intersetorial os Planos de Autonomia de cada grupo familiar, com o objetivo de reduzir as vulnerabilidades identificadas. Os beneficiários receberão, por meio do Cartão Cidadão, até R$ 250 para auxiliar na execução das ações previstas pelo programa.
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Para realizar o acompanhamento e monitoramento de toda execução, será utilizado um sistema próprio do governo, desenvolvido pela Sedes em parceria com a Subsecretaria de Governança e Estratégia de TIC e Digital (STI), da Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG). O sistema permite a padronização do preenchimento das informações captadas pelos agentes e o histórico de evolução das famílias.
Texto: Ascom Sedes
Edição: Secom