Está se aproximando a data que marca o final do período de inscrições para o Programa Operação Terra Forte, lançado pelo governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Rural, em junho deste ano. As inscrições iniciaram em 17 de setembro e os agricultores e pecuaristas familiares interessados podem fazer a inscrição nos escritórios municipais da Emater/RS-Ascar em todo o Estado até a sexta-feira (17/10).

O Terra Forte foi criado em resposta aos impactos recorrentes de eventos meteorológicos extremos sobre o meio rural gaúcho, como estiagens prolongadas, chuvas intensas e inundações que afetaram milhares de propriedades nos últimos anos. A proposta é fortalecer a agricultura familiar, promover a recuperação dos solos e aumentar a resiliência climática das propriedades rurais.

Com investimento inicial de R$ 300 milhões e previsão de alcançar R$ 903 milhões nas fases seguintes, recurso proveniente do Fundo de Reconstrução do Rio Grande do Sul (Funrigs), o programa integra o Plano Rio Grande, programa de Estado, liderado pelo governador Eduardo Leite, criado para proteger a população, reconstruir o Rio Grande do Sul e torná-lo ainda mais forte e resiliente, preparado para o futuro.

Ações executadas pela Emater/RS-Ascar

Destinado a agricultores e pecuaristas familiares, conforme as definições da legislação federal e estadual, o programa prevê o diagnóstico das propriedades, a elaboração de planos individuais de recuperação, a assistência técnica continuada, a estruturação de patrulhas agrícolas mecanizadas e a divulgação de tecnologias sustentáveis de baixa emissão de carbono.

As ações são executadas pela Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), e devem beneficiar diretamente 15 mil famílias de agricultores familiares, com impacto potencial em até 150 mil unidades produtivas em todo o Estado.

O titular da SDR, Vilson Covatti, destaca a importância da iniciativa. “É o maior programa já realizado no Estado voltado à recuperação dos solos e à resiliência climática. Mais do que um investimento financeiro, é uma mudança de cultura no uso e manejo do solo, valorizando práticas que ajudam a reter água e a equilibrar o ciclo hidrológico, fortalecendo a agricultura familiar como base da produção de alimentos.”

Já o presidente da Emater/RS, Luciano Schwerz, reforça que “a extensão rural e social tem papel decisivo nesse processo de adaptação às mudanças climáticas. O solo é a chave para reter mais água, melhorar o desenvolvimento das plantas e tornar a agricultura parte da solução. Com diálogo, orientação técnica e presença constante no campo, construiremos juntos a resiliência necessária para o futuro”, projeta o dirigente.

_{Texto: Ascom SDR
Edição: Secom}