A audiência pública para debater o novo píer multiuso a ser instalado no Superporto, que ocorreu na noite dessa quinta-feira (20) no auditório do Centro de Convívio Meninos do Mar (CCMar) em Rio Grande, contou com a presença de autoridades, empresários e a comunidade interessada no novo empreendimento da região. O cronograma de implantação prevê 15 meses de obra desde a emissão da Licença de Instalação até a emissão da Licença de Operação. 

A reunião técnica, requisito fundamental do processo de licenciamento, foi coordenada pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam). Durante a audiência foram debatidos o Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto Ambiental (Eia/Rima), que estavam disponíveis para consulta da comunidade de forma física e também online. Conforme prevê a legislação, o evento foi amplamente divulgado nos veículos de comunicação e nas comunidades diretamente afetadas pelo projeto. 

Foram apresentados, o processo administrativo e o projeto do píer de atracação, com preferência para navios de gás liquefeito, e os estudos ambientais do projeto. 

O píer 

O projeto do píer marítimo multiuso consiste na construção de uma ponte de acesso, uma plataforma de administração e controle e a implantação de quatro dolfins de amarração (estruturas auxiliares de atracação). Essa infraestrutura ocupará 447,50 metros quadrados sobre a terra e 3.310.90 metros quadrados sobre o canal do Rio Grande, com preferência para a atracação de navios de gás natural, uma nova carga a ser movimentada pelo complexo portuário. Um dos seus impactos diretos é a geração de emprego, 138 diretos e 600 indiretos na fase de construção, e renda. Na região Sul, o Porto do Rio Grande será um dos únicos portos dotados deste tipo de píer multiuso. 

Texto: André Zenobini/Ascom Suprg
Edição: Denise Camargo/Secom