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Porto de Rio Grande discute escoamento da safra

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O superintendente do Porto do Rio Grande, Bercílio Silva, convocou para esta quarta-feira (16), reunião extraordinária do Comitê de Escoamento da Safra de Grãos do Porto do Rio Grande (Cesg-PRG), para tratar da espera no descarregamento de soja nos
Porto de Rio Grande discute escoamento da safra
O superintendente do Porto do Rio Grande, Bercílio Silva, convocou para esta quarta-feira (16), reunião extraordinária do Comitê de Escoamento da Safra de Grãos do Porto do Rio Grande (Cesg-PRG), para tratar da espera no descarregamento de soja nos terminais portuários, fato que tem gerado reclamações por parte dos caminhoneiros. Na ocasião, estiveram presentes representantes dos quatro terminais graneleiros, da Capitania dos Portos do Rio Grande do Sul, da Praticagem da Barra do Rio Grande, do Centro de Navegação Rio-grandense (Centronave) e da área Técnica e de Operações da Suprg. Conforme o diretor do Termasa e Tergrasa, guilhermo Dawson, os dois terminais estão operando normalmente sem registrar filas ou espera para realizar o descarregamento das cargas. Com a adoção do Sistema Pampa, onde os clientes agendam o envio das cargas via on-line, o terminal tem operado com grande eficiência, sendo o tempo de permanência do caminhoneiro, desde sua chegada no terminal até sua saída, de 56 minutos a uma hora e 30 minutos. Dawson observa que até hoje foram recebidos quatro navios para embarcar soja no mês de maio e que em abril foram oito, o que demonstra uma redução na comercialização do produto. Isso ocasiona uma diminuição no recebimento do produto, visto que o agendamento é realizado de acordo com a previsão de chegada de navios ao terminal. No entanto, ele acredita que o fluxo de navios aumente a partir do final deste mês, dando maior vazão a safra. O representante da Bianchini, Antônio Carlos Bacchieri Duarte, também acredita que a partir de junho deva haver uma normalização no processo. Estamos no pico da safra e ela ainda está sendo colhida. No entanto, ele ressalta que o terminal está trabalhando bem, apenas registrando problemas com os caminhões que não realizam o agendamento da descarga. O mesmo problema está ocorrendo na Bunge Alimentos. Segundo o representante da Bunge, Cristiano Santos, os caminhões que não realizam o agendamento prévio ao chegarem ao terminal são agendados de acordo com o sistema, o que gera espera. Acreditamos que os produtores estão se conscientizando e somente enviarão suas cargas após o agendamento, para que o caminhoneiro não tenha que esperar, salienta Santos. O superintendente do Porto do Rio Grande observou que o Rio Grande do Sul está enfrentando um problema de armazenagem, já que o Estado não possui hoje capacidade para estocar a safra que está sendo colhida. Assim, a solução dada é encaminhá-la para Rio Grande sem agendamento. No entanto, o porto é um local de passagem da carga e não de armazenagem. Sendo assim, somente podemos receber as cargas de acordo com o agendamento e o número de navios, diz Silva. Na reunião, o superintendente solicitou que a partir de junho, quando deve haver um maior fluxo de navios, os terminais estejam estruturados e preparados para receberem um volume maior de cargas. O Porto do Rio Grande possui excelente capacidade de armazenagem estática de 1,6 milhão de toneladas, podendo diariamente receber 78 mil toneladas e expedir outras 100 mil toneladas.
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