Peritos do IGP conhecem estudo que prevê cartuchos como possível fonte de DNA
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Cerca de 20 profissionais da perícia oficial do RS acompanharam a apresentação da bióloga Fernanda Girardi Chassot, ex-estagiária do IGP, e que desenvolve a tese de mestrado em Biologia Celular e Molecular na PUCRS, com o tema: Estojos de cartuchos deflagrados como possível fonte de DNA: obtenção de perfil genético, nuclear e mitocondrial, a partir de células epiteliais presentes na superfície de estojos tocados. O ato ocorreu na manhã desta terça-feira (10), no auditório do Departamento de Criminalística, em Porto Alegre.
A pesquisa, idealizada e orientada pelas peritas do IGP, Joseli Baldasso e Cecília Matte, foi escolhida por Fernanda Chassot como projeto de mestrado. O objetivo do estudo é obter perfis genéticos a partir de DNA, obtidos de duas fontes: a partir de escamações da pele deixadas em estojos das armas (pistolas), após serem tocados; e de uma coleta convencional, por meio de um cotonete, raspando a região interna da bochecha. Em ambos, no teste simulado, é possível estabelecer a comparação dos perfis genéticos dos participantes.
Ainda segundo o estudo, dependendo das condições de preservação do local do crime e do recolhimento das amostras (estojos deflagrados), será possível determinar, por exemplo, quem teria manipulado os cartuchos quando do carregamento da pistola. A pesquisa foi destaque no 21º Salão de Iniciação Científica da UFRGS, realizado em 2008.
Texto: Norberto Peres
Edição: Palácio Piratini (51) 3210.4305