Ospa lança maquete de sua nova sede
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A Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (OSPA) em breve terá seu próprio teatro: o lançamento da maquete da obra ocorreu na tarde desta terça-feira (8), no Salão Negrinho do Pastoreio, no Palácio Piratini. O teatro será construído em uma área cedida pela prefeitura de Porto Alegre, no Parque da Harmonia, entre a Câmara de Vereadores e a Usina do Gasômetro, voltado para o Guaíba. Um povo como o nosso, que preza a arte, a educação a cultura e a vida, não é um povo que possa prescindir de uma orquestra cada vez melhor, disse a governadora Yeda Crusius. Após a apresentação da Orquestra Sinfônica, a governadora anunciou que o Palácio Piratini está à disposição, a partir de agora, para a OSPA ensaiar.
A cerimônia contou com a presença do diretor da Orquestra, Ivo Nesralla, do diretor artístico e regente oficial, Isaac Karabtchevsky, do prefeito de Porto Alegre, José Fogaça, além de inúmeros integrantes de entidades culturais. Na ocasião, a governadora reiterou que o que dependia de decisão política para que a construção do teatro da Orquestra Sinfônica fosse concretizada, foi feito. Yeda afirmou que está firmando um compromisso político, em nome do governo, com o povo gaúcho, o que significa um compromisso com nossos músicos e maestros. A governadora destacou que a construção de um prédio verde, pois a obra preserva e aproveita a natureza local, é motivo de orgulho não somente para Porto Alegre, mas para todo o Estado. Yeda destacou o apoio do governo estadual para que o teatro da OSPA seja construído o mais rápido possível. Vamos conquistar aqueles que amam a música para serem parceiros na construção perfeita e rápida do teatro que será um patrimônio de todos os gaúchos, observou Yeda.
Novo teatro
Uma grande orquestra sem casa própria não existe, por isso, a construção do novo teatro fará com que a OSPA esteja entre as maiores orquestras do mundo, avaliou o presidente da OSPA, Ivo Nesralla, durante a apresentação da maquete. Segundo ele, a nova sede significa o passo definitivo para que a orquestra atinja o mais alto grau que uma sinfônica possa atingir, que é ter sua própria sede. É um sonho muito marcante e, no momento em que a prefeitura liberar a construção, no dia seguinte iniciaremos a construção, assegurou Nesralla. Segundo o diretor, em dois anos o teatro estará concluído em um locais mais bonitos de Porto Alegre.
Também o diretor artístico e regente oficial da OSPA, Isaac Karabtchevsky, manifestou sua satisfação com a construção do teatro para a Orquestra. Sempre digo que uma das mais enriquecedoras atividades que dispõe a civilização é uma orquestra sinfônica. Ela é um reflexo da sociedade, um microorganismo onde estão presentes as tensões e divisões sociais, observou o maestro. O regente da OSPA ressaltou que quanto melhor a orquestra, mais ela irá espelhar a riqueza de um povo. Karabtchevsky enfatizou o trabalho realizado por Nesralla para a construção do teatro e acrescentou que a obra deve ser uma façanha que tenha a participação de todos.
A apresentação da maquete foi feita pelo engenheiro Ismael Sole. Segundo ele, o teatro será construído exclusivamente para uma orquestra sinfônica e ainda é o que se denomina de edifício verde, ou seja, uma obra que não trará nenhuma agressão ao meio ambiente, com aproveitamento da luz solar e da água. O teatro terá capacidade para 1.500 pessoas e terá um custo de R$ 34 milhões aproximadamente.
A secretária da Cultura, Mônica Leal, salientou que era vereadora quando o projeto foi enviado para votação e liderou sua aprovação por unanimidade. Enfrentamos alguns problemas para a aprovação da construção do teatro, mas por ser um grande projeto, hoje estamos conhecendo a futura obra e, para que isso ocorresse, a governadora Yeda Crusius e o prefeito José Fogaça não mediram esforços para sua concretização, reforçou.
Participaram ainda da cerimônia os secretários de Obras Públicas, Coffy Rodrigues; Administração e Recursos Humanos, Maria Leonor Carpes; Turismo, Esporte e Lazer, Heitor Gularte; Geral de Governo, Mercedes Rodrigues; chefe da Casa Civil, José Alberto Wenzel, além do arcebispo metropolitano de Porto Alegre, Dom Dadeus Grings; representante da Câmara de Vereadores, Cláudio Sebenello; titular da Coordenadoria da Mulher, Maria Helena Gonzales; presidente do Conselho de Comunicação do Palácio Piratini, Carlos Crusius; secretário municipal de Cultura de Porto Alegre, Sérgius Gonzaga; presidentes da Ari, Ercy Torma; BRDE, Mário Bernd e da Famurs, Ernesto Pereira Pinto; do Theatro São Pedro, Eva Sopher e da Uergs, Carlos Calegaro.