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O cultivo da não violência na escola

Publicação:

Por RONALD KRUMMENAUER

A violência, a discriminação e a vitimização de adolescentes e de jovens e a correta compreensão de como a escola pode contribuir para diminuir essa realidade que causa, por exemplo, a repetência, o abandono e a evasão do aluno e mais violência, são temas abordados de forma prioritária pelo governo do Estado.

A pesquisa elaborada por professores da Secretaria da Educação e de técnicos da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais, dentro do programa que trata do papel da educação entre os jovens afetados pela violência, divulgada recentemente, é mais uma iniciativa na busca de soluções para esse problema. Mais do que o diagnóstico, que nos dá um quadro ainda preocupante sobre fatores como a discriminação de gênero, homofobia, racismo e outros tipos de violência, o que nos anima é a ação e a busca de resultados.

Nesse sentido, além dos resultados específicos do programa, apoiado pelo BID, na amostragem de 25 escolas do Ensino Médio de Porto Alegre, destacamos também as Comissões Internas de Prevenção de Acidentes e Violência Escolar (Cipaves), que estão presentes em todas as 2,5 mil escolas da rede pública do Estado e que têm contribuído não apenas para a cultura de paz nas escolas, mas igualmente na efetiva diminuição dos índices de violência no âmbito escolar.

A mais recente iniciativa dentro do projeto ganhou muita repercussão e aceitação. O aplicativo desenvolvido pela Cipave que aborda toda essa temática, por meio de um jogo interativo para o público infantil, lançado há poucos dias, já tem mais de 2 mil downloads e já virou ferramenta pedagógica em várias escolas.

O próximo passo importante da Cipave está sendo dado. Na primeira semana de maio, a Secretaria da Educação recebe técnicos da Corporação Andina de Fomento (Banco de Desenvolvimento da América Latina) que acompanharão o programa, escolhido entre 120 propostas da América Latina que buscavam apoio.

Com essas iniciativas, ganha a sociedade e, principalmente, o aluno, que pode ser considerado um novo agente dentro da proposta da disseminação da não violência que estamos cultivando, com muita atenção, muita dedicação e parcerias internacionais.

Secretário da Educação

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