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Novos critérios de gestão

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Germano Rigotto, governador do Estado. Foi-se o tempo em que todo gasto público era visto como indutor de desenvolvimento. O Estado arrecadava imposto e esse recurso, de várias formas, retornava ao mercado como salários, contratos, compras públicas, obras e serviços. Entendia-se que o Estado podia, até mesmo, gastar mais do que arrecadava, porque os benefícios distributivos de sua ação superavam os ônus do endividamento. Permitia-se ao Estado ? empregador e contratante - certos critérios de gestão e certas liberalidades que por vezes conduziam a condutas menos responsáveis. O tempo de tais crenças e práticas durou demais, mas se extingüiu numa mistura de estagnação econômica, dívidas vultosas, juros altos, risco elevado e desequilíbrio fiscal estrutural. Coube-nos a tarefa histórica de conduzir os destinos do Rio Grande no encerramento desse ciclo. Exercemos o governo com claríssima noção de nossa responsabilidade. Sem nos acomodarmos em atitudes conservadoras, pouco responsáveis ou inerciais estamos agindo em várias frentes. Na frente política buscamos estabelecer em novas bases nossa relação financeira e fiscal com a União. Na frente econômica colhemos excelentes resultados na ampliação dos investimentos privados internos e externos. São dezenas de investimentos não especulativos, produtivos, envolvendo dezenas de bilhões de reais que se distribuem pelas várias regiões do Estado, gerando mais de 30 mil empregos diretos. Só para lembrar os dos últimos dias: estaleiro Aker-Promar, Votorantim, GM, Schicariol, Riocel, Sofitek e Toyota. Desses investimentos decorrerão soluções sociais e econômicas no curto prazo e soluções fiscais no médio prazo. Na frente da despesa, aquela por onde vazou o equilíbrio financeiro do setor público, adotamos - saibam os gaúchos - rigorosíssima, consistente, e transparente política de corte de gastos. Extinguimos mais de dois mil cargos de confiança, reduzimos o número de secretarias e gabinetes, cortamos custos em comunicações, transporte, viagens, diárias e publicidade, economizamos milhões de reais mediante o leilão eletrônico para compras do Estado. São novos critérios para novos tempos e um futuro melhor para todos os gaúchos e gaúchas. Especial para o Correio do Povo, 03/06/2004.
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