Nova diretoria da Fundacine destaca a parceria com o Estado no setor audiovisual
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A nova diretoria da Fundação de Cinema RS (Fundacine) tomou posse na manhã dessa terça-feira (20), com a presença do secretário de Estado da Cultura, Luiz Antonio de Assis Brasil. A direção é feita de forma colegiada e o presidente escolhido é o cineasta João Guilherme Barone. A novidade é que, nesta diretoria, o Estado tem direito a uma cadeira, que será ocupada pelo diretor do Instituto Estadual de Cinema (IECine), Luiz Alberto Cassol.
O secretário adjunto da Cultura, Jéferson Assumção, falou em nome da Sedac apresentando as parcerias alinhavadas na viagem a Cuba, realizada na semana passada junto com a comitiva do Governo, que incluí um intercâmbio com a escola de Cinema e TV, San Antonio de Los Baños. Mas, o principal anúncio foi o lançamento do próximo edital do Fundo de Apoio à Cultura.
No próximo dia 27 de março, às 17h, na Casa de Cultura Mario Quintana, vamos lançar o segundo edital do FAC. Desta vez com recursos na ordem de R$ 4 milhões, para o qual podem concorrer todas as áreas culturais. Nós consideramos este fundo importantíssimo para o desenvolvimento cultural do RS. Representa que, aos poucos, o Estado recupera a capacidade de investimento na cultura.
Essa nossa forma colegiada de gerir nos leva a ver novos caminhos. Não existe estado brasileiro que tenha projeto parecido com a Fundacine, somos referência nacional. E, nesse momento, é muito importante essa retomada do diálogo com o Governo do Estado e a permanência de todas as instituições parceiras de trabalho, disse João Guilherme Barone, que também apresentou os projetos de sua gestão. Uma das ações, em parceria com a Secretaria da Cultura, é o Rodacine, que leva o cinema a diversos municípios onde não há sala de projeção.
Cícero Aragon, que ocupou a presidência por dois mandatos, se despediu lembrando que a Fundacine serviu de embrião para a criação da Agência Nacional de Cinema (Ancine) e o protagonismo gaúcho em várias ações no setor do audiovisual brasileiro. Não há local nesse País, em que se faça cinema, que não se saiba quem é a Fundacine. Mais do que pessoas unimos ideias, percorremos caminhos juntos e esse modelo é que dá certo. Por isso é importante que se continue nesse caminho.
Texto e foto: Maria Emilia Portella
Edição: Redação Secom (51) 3210.4305