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Na Argentina, Leite visita centro de fronteira com São Borja e acompanha planos de investimento na Ponte Binacional

Concessão de 25 anos prevê R$ 171 milhões em obras para modernizar infraestrutura e fortalecer integração internacional

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Reunião com autoridades e técnicos em uma sala de reuniões. O governador Eduardo Leite está ao centro, vestindo camisa branca, gesticulando enquanto conversa com o grupo. À sua direita, outro participante fala enquanto os demais ouvem atentos.
Concessão de 25 anos prevê operação, manutenção e gestão na ponte sobre o Rio Uruguai e no Centro Unificado de Fronteiras - Foto: Maurício Tonetto/Secom

O governador Eduardo Leite visitou, na manhã desta sexta-feira (10/10), o Centro Unificado de Fronteiras (CUF) em São Tomé, na Argentina, que faz fronteira com São Borja, na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul. A visita teve como objetivo conhecer os investimentos previstos pela CS Infra, empresa do grupo SIMPAR, que venceu em agosto a licitação para a concessão da Ponte Binacional e de seus acessos.

A concessão, com prazo de 25 anos, prevê a operação, manutenção, gestão e realização de investimentos na ponte rodoviária sobre o Rio Uruguai e na estrutura do Centro Unificado de Fronteiras, que reúne os serviços de controle aduaneiro, migratório e sanitário entre os dois países. Estão previstos investimentos de R$ 171 milhões (cerca de US$ 31 milhões), sendo US$ 21 milhões aplicados nos primeiros seis anos, com início de operação condicionado à assinatura do contrato.

Leite afirmou que o governo gaúcho está à disposição para colaborar na qualificação dos acessos e destacou a importância da integração entre os dois países para o desenvolvimento da região. “Essa conexão internacional é estratégica tanto para o escoamento da produção e fortalecimento da logística quanto para impulsionar o turismo e o desenvolvimento econômico da nossa fronteira”, afirmou o governador.

O governador Eduardo Leite aparece em primeiro plano, à esquerda, vestindo camisa branca e falando com ênfase, com um gesto de mão levantada. Ao seu lado direito, outro homem de terno azul o acompanha atentamente. Ao fundo, pessoas observam e registram o momento.
“Queremos que o RS seja um destino, não apenas ponto de passagem. Temos belezas, cultura e hospitalidade", reforçou Leite - Foto: Maurício Tonetto/Secom

O projeto envolve 14 quilômetros de rodovias, incluindo a ponte binacional e os acessos em ambos os lados da fronteira. No Centro Unificado de Fronteira, a CS Infra será responsável pela infraestrutura física e de apoio aos órgãos de fiscalização, além dos serviços voltados à circulação de cargas e pessoas.

Durante a reunião com o governador, foram apresentados os planos para ampliação das áreas de pátio de caminhões, melhorias em serviços de inspeção sanitária e validação de cargas junto à Receita Federal. A previsão é que o pátio seja duplicado em dois anos. Também foi discutida a melhoria e qualificação da Avenida Leonel Brizola, em São Borja, principal acesso à ponte pelo lado brasileiro, em um trecho de 2,4 quilômetros. O Estado se propôs a auxiliar na articulação com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) para avaliar a alternativa de que o projeto dessa obra, de competência federal, possa ser doado pela concessionária à União.

Outra proposta levantada durante a visita foi a implantação de um posto de atendimento ao turista no próprio Centro Unificado de Fronteiras. O governador Eduardo Leite ressaltou que a Argentina é o principal emissor de turistas para o Brasil, com mais de 1 milhão de argentinos ingressando no país pelo Rio Grande do Sul entre janeiro e agosto deste ano. “Queremos que o Rio Grande do Sul seja cada vez mais um destino, não apenas um ponto de passagem. Temos belezas, cultura e hospitalidade que merecem ser vividas por quem chega do país vizinho”, acrescentou.

Acompanharam a visita o secretário da Cultura, Eduardo Loureiro, o líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado estadual Frederico Antunes, e o deputado estadual Tiago Cadó.

Texto: Carlos Ismael Moreira/Secom
Edição: Secom

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