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Mulheres e diversidade marcam presença no serviço público do RS

Dados mostram protagonismo feminino, avanços na inclusão racial e concentração da força de trabalho entre 35 e 54 anos

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card2023 planejamento, governança, gestão
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O serviço público do Rio Grande do Sul no governo Eduardo Leite reflete avanços importantes em representatividade. Dados da Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG) mostram que mulheres já ocupam a maioria dos cargos, populações indígenas têm presença proporcionalmente maior que na sociedade e a faixa etária predominante indica experiência consolidada entre 35 e 54 anos.

Outro dado que reforça a diversidade do funcionalismo estadual é a origem dos servidores. Embora a ampla maioria seja natural do Rio Grande do Sul (97,64%), o quadro conta também com trabalhadores de todos os demais 25 Estados brasileiros, o Distrito Federal e até estrangeiros. Os maiores contingentes vêm de Santa Catarina (675), São Paulo (412) e Paraná (345), o que mostra como o serviço público gaúcho atrai profissionais de outras regiões do país.

A titular da SPGG, Danielle Calazans, ressalta que o serviço público gaúcho é feito de pessoas que representam a força e a diversidade da sociedade. "Ver mulheres ocupando a maioria dos cargos e a inclusão avançando é motivo de orgulho, mas também de inspiração para continuarmos construindo um Estado mais justo, plural e representativo.”

Serviço público é espaço de oportunidade para as mulheres

As mulheres são maioria entre os servidores públicos estaduais. Embora representem 51,7% da população do Estado, elas correspondem a 61,4% do funcionalismo, revelando um protagonismo que vem crescendo ao longo das últimas décadas. Já os homens, que são 48,3% da população, ocupam 38,5% dos postos. Especialistas avaliam que o serviço público tem funcionado como um espaço de oportunidades e estabilidade para a carreira feminina, permitindo maior inserção em áreas tradicionalmente dominadas por homens.

No recorte racial, a diversidade também aparece. Pessoas indígenas, que representam 0,3% da população do Estado, têm presença proporcionalmente maior no serviço público, chegando a 0,58%. Já pretos e pardos começam a conquistar espaço, sendo responsáveis por 13,17% da ocupação de cargos públicos no Rio Grande do Sul, com tendência a ampliar a participação por meio do avanço de políticas de inclusão e ações afirmativas.

Avanços na inclusão racial e de gênero

O perfil etário dos servidores do RS reforça a predominância de profissionais em idade madura. A maior parcela está entre 35 e 44 anos (30,7%), seguida por 45 a 54 anos (29,1%). Apenas 1% dos servidores têm menos de 24 anos, enquanto 4,2% estão com 65 anos ou mais. Esse cenário aponta para um quadro marcado por experiência e estabilidade, mas também traz o desafio da renovação e da atração de novas gerações para o serviço público.

O retrato do funcionalismo público no governo Leite mostra avanços na inclusão racial e de gênero, destacando o protagonismo feminino, ao mesmo tempo em que sinaliza a importância de políticas que ampliem a representatividade e incentivem a entrada de jovens. O desafio, agora, é equilibrar diversidade e renovação, garantindo que o setor siga refletindo a pluralidade da sociedade gaúcha.

Texto: Thales Moreira/Secom
Edição: Secom

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