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Investimentos financiados pelo BRDE geraram mais de 53 mil empregos em 2022

Estudo aponta impactos das operações do banco nos estados do Sul e no país

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Card em fundo cinza com a logomarca colorida do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) ao centro. No canto inferior direito do Card está a logomarca utilizada pela gestão 2023-2026 do governo do Rio Grande do Sul.
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Os investimentos apoiados pelo Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) foram capazes de gerar 53.884 novos postos de trabalho ao longo de 2022 e contribuíram, no mesmo período, em R$ 591,46 milhões na arrecadação do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), principal tributo estadual e que é compartilhado com todos os municípios.

Para medir a geração de novos empregos e a contribuição dos financiamentos sobre o comportamento da economia, o BRDE recorreu a um cálculo inédito dos impactos socioeconômicos das operações realizadas nos estados onde atua. O estudo foi desenvolvido a partir do volume de liberações de recursos realizado em 2022, quando o BRDE chegou a R$ 3,94 bilhões em novos financiamentos.

Realizado pela equipe técnica da Diretoria de Planejamento do banco, em parceria com o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), o levantamento utilizou a matriz insumo-produto brasileira e estabeleceu parâmetros para os impactos diretos, indiretos e induzidos (efeito-renda) nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, que são acionistas do banco, e do Mato Grosso do Sul, bem como os reflexos na economia no restante do país.

Para o diretor-presidente do BRDE, Ranolfo Vieira Júnior, os resultados demonstram que os investimentos financiados trazem efetivo impacto para o desenvolvimento econômico de todo o Sul do país. “Essa correlação do volume de operações com empregos e a geração de riqueza indicam que nossas operações têm um papel estratégico. Mas se considerarmos que agora o banco já se aproxima dos R$ 6 bilhões de novas contratações por ano, significa que os impactos são ainda mais importantes”, afirma.

Ranolfo salienta ainda que o cálculo dos impactos econômicos das operações ganha em relevância na medida que mais de 80% das contratações do BRDE estão alinhadas aos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS). “Ou seja, impactamos na economia e na sustentabilidade”, acrescenta o presidente. O levantamento concluiu que a massa de remuneração a partir dos financiamentos realizados em 2022 ficou em R$ 1,5 bilhão.

Impacto regional

Através da metodologia utilizada, o trabalho aponta que há uma relação quase direta dos financiamentos com o Valor Adicionado, que no mesmo ano chegou a R$ 3,76 bilhões. O número indica a riqueza gerada e tem peso relevante no cálculo do produto interno bruto (PIB) de cada estado.

“Com a crescente diversificação das suas fontes de recursos, o BRDE vem intensificando sua presença em projetos estruturantes para a nossa economia, desde a cadeia do agro, passando pela inovação e pelos investimentos para a transição energética. Nesse sentido, o estudo sobre os impactos socioeconômicos oferece subsídios importantes na hora de aprovar uma operação e indica que estamos no caminho certo”, avalia o diretor de Planejamento do banco, Leonardo Busatto.

O estudo aponta que, considerando apenas os impactos nos quatro estados que integram o Codesul (sem os impactos externos ao grupo de estados), o número de empregos diretos e indiretos chega a 46.304 postos, com impacto de R$ 3,13 bilhões no PIB e R$ 503,68 milhões na arrecadação de ICMS.

Rio Grande do Sul

Do total de R$ 3,94 bilhões em novos investimentos registrados em 2022, cerca de R$ 1,51 bilhão é o valor dos financiamentos destinados apenas para empresas do Rio Grande do Sul. Conforme define o cálculo de impactos, esse volume de recursos foi capaz de gerar 17.113 empregos diretos e indiretos no Estado e incremento de R$ 526,7 milhões à massa salarial no mesmo período.

As liberações de recursos no RS superaram a casa de R$ 1 bilhão no Valor Adicionado do Estado naquele ano. Ao mesmo tempo, os valores dos empréstimos somaram R$ 118,56 milhões ao recolhimento de ICMS, o que ajudou a amenizar os efeitos da estiagem sobre a arrecadação do tributo à época.

Texto: Pepo Kerschner/Ascom BRDE
Edição: Secom

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