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Integração entre parceiros marca estande da Emater/RS-Ascar na Fenarroz

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A integração com representantes de instituições e serviços do setor agropecuário é a tônica do estande da Emater/RS-Ascar na 15ª Feira Nacional do Arroz, que acontece em Cachoeira do Sul, a maior feira do país dedicada à cadeia orizícola. Foram
Integração entre parceiros marca estande da Emater/RS-Ascar na Fenarroz

A integração com representantes de instituições e serviços do setor agropecuário é a tônica do estande da Emater/RS-Ascar na 15ª Feira Nacional do Arroz, que acontece em Cachoeira do Sul, a maior feira do país dedicada à cadeia orizícola. Foram convidados a Associação de Mulheres Rurais e o Sindicato dos Trabalhadores (STR), o Serviço de Classificação e Certificação, a agroindústria Sukello´s, a Associação de Fruticultores (Afruca), a Cooperativa Mista de Cachoeira do Sul Ltda (Coomic), a Associação Cachoeirense de Apicultores (Acapi), a Agrotech Biodiesel, a Piscicultura Schneider, a Agroner Irrigação e a Ulbra. São representantes de um trabalho que busca, acima de tudo, a colaboração para desenvolver os projetos rurais, diz o chefe do Escritório Municipal da Emater/RS-Ascar de Cachoeira do Sul, Eliseu Gonçalves. A 15ª Fenarroz, no Parque de Exposições Ivan Tavares, prossegue até domingo (1º).

Há outras atrações no estande para divulgar a atuação da Emater/RS-Ascar nas propriedades rurais, como a demonstração de controle biológico da lagarta na lavoura de milho, o cadastramento no serviço de rastreabilidade e certificação animal, os produtos de artesanato em lã, os roteiros de turismo rural, a utilização do pastoreio rotativo na pecuária familiar, o uso das plantas bioativas e o Túnel dos Sentidos, usado para divulgar a importância da preservação ambiental. Nesta quarta-feira, às 16h, no estande da Emater/RS-Ascar, será oferecido um café colonial para promover o turismo rural da região, com exibição de produtos artesanais e coloniais e distribuição de folders que mostram rotas locais.

As representantes da Associação de Mulheres Rurais e o STR trouxeram dezenas de peças artesanais confeccionadas em material reciclável. São mais de 500 mulheres e 23 grupos organizados e assistidos por nós no município, explica a extensionista Isabel Vivian. A mobilização é grande porque incentivamos a participação nas comunidades, nas escolas, nas associações e, através disso, temos representantes em vários setores da sociedade, como nos Conselhos de saúde municipal e regional, meio ambiente, e desenvolvimento agropecuário, sempre resgatando a auto-estima das mulheres, diz a presidente da Associação, Cleudia Ribeiro Camargo.

Na área de Classificação e Certificação de Produtos Vegetais, a Emater/RS-Ascar trabalha com o mais importante produto do município, o arroz. Mas fazemos também o acompanhamento do embarque de soja que também é bastante representativo em Cachoeira do Sul, diz o chefe do posto de Classificação, Elton Mombelli. A agroindústria Sukello´s, da localidade de Quartel Mestre, é assistida pela Emater/RS-Ascar desde o ano de 2002 e hoje produz sucos, schimias, geléias e polpa de frutas como maracujá, uva, amora e pêssego. A parceria neste trabalho foi feita com a Secretaria Municipal da Agricultura e Pecuária, destaca Gonçalves.

O proprietário da Sukello´s, Ezequiel Garske, é sócio da Afruca, instituição que possui em 46 associados atuantes e mais de 100 hectares implantados com frutíferas. Através da prefeitura, vamos receber um prédio para a instalação de um posto de recebimento, classificação, armazenagem, processamento e distribuição de frutas para o mercado, diz o presidente da Afruca, Mauro Bulsing. O dirigente diz que este local, situado no Distrito Industrial de Cachoeira do Sul, será estratégico porque vai resolver um antigo problema entre os fruticultores. Na última safra, perdeu-se cerca de seis mil quilos de pêssego porque não havia onde guardar, afirma. A recuperação do prédio irá demandar cerca de R$ 66 mil, que serão obtidos junto aos parceiros do setor e o projeto será feito pela Emater/RS-Ascar. A fruticultura é uma alternativa econômica que agrega muito valor à produção e que contribui para a diversificação das propriedades do município, diz o extensionista Silvio Wilhelm.

A Coomic é parceira da Emater/RS-Ascar desde seu surgimento, há sete anos. Mensalmente, a cooperativa coleta e comercializa cerca de 90 mil litros de leite in natura para a indústria de laticínios Bom Gosto. Nossa meta é trabalhar voltados para uma produção de baixo custo, sempre fazendo parcerias e promovendo uma metodologia de qualificação para nossos associados, diz o presidente Fernando Cantarelli. Tudo é feito para alcançar maior eficiência, com o aumento de produção e produtividade, complementa Eliseu Gonçalves.

Afirmando que a irrigação é uma atividade muito ampla, a engenheira agrônoma da Emater/RS-Ascar, Maria Beatriz Penna, convidou a empresa Agroner Irrigação para demonstrar sistemas de irrigação por gotejamento, aspersão e micro-aspersão. A irrigação não é para combater a seca, é um item do sistema de produção, diz. Conforme Maria Beatriz, a empresa é parceira da Emater/RS-Ascar no dimensionamento de sistemas de irrigação para todas as culturas, desde canhões, aspersores, gotejadores e nebulizadores.

Na agroenergia, a Agrotech Biodiesel está demonstrando como a soja, o girassol e canola podem ser usados para a extração de óleo vegetal. Com o processo da transesterificação há a trasnformação em biodiesel, explica o assistente técnico do Escritório Regional da Emater/RS-Ascar de Santa Maria, Luiz Antônio Rocha Barcellos.

Na apicultura, o presidente da Acapi, Luiz Rodrigues Vieira, destaca que a Emater/RS-Ascar sempre dá apoio às iniciativas do setor. O suporte para as atividades é permanente, principalmente na parte técnica e na qualificação dos apicultores com palestras e cursos. Sempre que precisamos, ela está por perto e com a orientação correta, afirma Vieira.

Meio Ambiente
Construído em parceria com a Ulbra, o Túnel dos Sentidos ocupa dentro do estande uma área de 36 metros quadrados e foi projetado para facilitar a visualização de um ambiente de floresta ideal, sem a interferência prejudicial da ação do homem. Alunas dos cursos de Biologia e Psicologia da Ulbra orientam o público numa visita ambientalmente correta, mostrando que iniciativas humanas, como o ateamento de fogo e o descarte de lixo na natureza, causam destruição, explica extensionista, Maria Beatriz Penna. No início e no final do passeio, alunas da Psicologia aplicam testes sensoriais para medir o impacto das informações dadas dentro do túnel.

As plantas bioativas mais cultivadas no Rio Grande do Sul são mostradas num pequeno horto medicinal instalado na frente do estande. São 10 plantas: babosa, camomila, carqueja, capim-cidró, espinheira santa, guaco, hortelã, malva, marcela e tansagem. Todas de uso popular interno e externo e que mostram como o resgate destes conhecimentos é essencial para a prevenção de doenças, diz a extensionista Isabel Vargas Vivian. O cultivo dessas plantas garante a qualidade e evita o extrativismo, preservando a biodiversidade.

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