O governador em exercício Antonio Hohlfeldt, em entrevista coletiva neste domingo (02) à noite, no Palácio Piratini, pediu desculpas à torcida colorada e prestou publicamente a solidariedade do Governo do Estado às pessoas que foram feridas no final do jogo entre Inter e Fluminense, na tarde de domingo no Estádio Beira-Rio. Depois do tumulto provocado por uma briga de torcida, 22 pessoas foram encaminhadas aos hospitais de Pronto Socorro, Cristo Redentor e Mãe de Deus com ferimentos e queimaduras. Depois de uma reunião entre o governador em exercício, o secretário da Justiça e da Segurança, José Otávio Germano, o comandante-geral da Brigada Militar, coronel Aírton Carlos da Costa, e o comandante do Policiamento de Porto Alegre, coronel Édson Ferreira Alves, ficou decidida a instauração de um inquérito policial-militar para averiguar possíveis excessos cometidos pela Brigada Militar durante o episódio e também ficou decidido o afastamento do major Alexandre Menuzi, comandante do Batalhão de Operações Especiais, responsável pelo policiamento do Estádio Beira-Rio. Temos que lembrar que houve um tumulto que precisou ser controlado e temos que lembrar também os três anos de crédito em relação a atuação da Brigada. Mas se houve algum excesso ele precisa ser apurado, afirmou Hohlfeldt. O governador em exercício também anunciou que no jogo da próxima quarta-feira, vai comparecer ao Beira-Rio e que o comando do policiamento ficará a cargo do coronel Édson Ferreira Alves, a quem o major afastado é subordinado. Hohlfeldt revelou que nesta segunda-feira, acompanhado do secretário José Otávio Germano e do coronel Costa, visitará a direção do Internacional para pedir desculpas à torcida e reiterar a credibilidade da Brigada: O episódio é absolutamente isolado e terá suas causas investigadas, afirmou o governador em exercício, que irá acompanhar pessoalmente as investigações.