Hidrogênio verde começa a integrar a economia gaúcha
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Iniciativa pioneira no país no fomento direto à inovação em descarbonização industrial, o edital de subvenção econômica do governo do Estado, que destina R$ 100 milhões a projetos em hidrogênio verde, definiu quatro vencedoras na disputa pelo apoio. Com contrapartida de 30% do valor que receberão, essas empresas em breve começarão a produzir efeitos na economia gaúcha.
A iniciativa está diretamente alinhada ao Plano Rio Grande e ao Plano de Desenvolvimento Econômico, Inclusivo e Sustentável, lançado há um ano com foco na geração de emprego, renda e competitividade industrial, por meio da inovação e de práticas de baixo carbono. O edital do hidrogênio verde representa um marco estratégico para a transição energética do Estado.
A capacidade que temos de produzir esse combustível mobiliza empresas para o desenvolvimento de toda a cadeia tecnológica envolvida. Estamos no caminho certo — afinal, o mundo busca combustíveis mais sustentáveis, com menor emissão de gases de efeito estufa. A caminhada dessa trajetória sólida começou em 2019, no primeiro ano da gestão do governador Eduardo Leite. Três anos depois, estudos demonstraram o nosso elevado potencial para a atração de indústrias do setor de hidrogênio verde.
Os recursos liberados visam também impulsionar a pesquisa, além de atrair investimentos privados que fortaleçam o ecossistema de inovação gaúcho. A expectativa é de que o programa contribua para consolidar o Rio Grande do Sul como polo nacional de produção de hidrogênio verde e seus derivados, aumentando sua relevância na transição energética brasileira. Em tempos de COP30, o apoio do Estado a projetos em hidrogênio verde evidencia o protagonismo do RS na agenda climática e na transição energética.
O governo do Estado estabeleceu metas ambiciosas por meio do programa ProClima2050, que visa reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 50% até 2030 e alcançar a neutralidade de carbono até 2050. Estamos no caminho. O governo de Eduardo Leite reduziu em 26,8% as emissões líquidas de gases de efeito estufa entre 2021 e 2023 no RS. O plano inclui ações como a substituição de fontes fósseis por renováveis, o fortalecimento da resiliência climática e a promoção de uma transição energética.
Também é importante destacar: descarbonizar não é parar a economia. O investimento previsto nesse segmento criará possibilidades a partir da modificação de processos industriais, que poderão melhorar a competitividade e reduzir o consumo de combustíveis fósseis, emissores de gases poluentes. O que está sendo feito é fortalecer o rumo em direção à nova economia de baixo carbono e a todos os seus benefícios para a sociedade.
Ao estruturar esse caminho, o Rio Grande do Sul fortalece sua posição estratégica nos cenários nacional e internacional, e avança na busca por um desenvolvimento sustentável, demonstrando que políticas públicas eficazes podem combinar crescimento econômico e preservação ambiental.
Secretário-chefe da Casa Civil