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Grupo industrial português acerta detalhes finais para instalação de fábrica no RS

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Vice-governador visitou a unidade da AMAL Construções Metálicas em Setúbal
Vice-governador visitou a unidade da AMAL Construções Metálicas em Setúbal - Foto: Claiton Silva

Encerrando as agendas da missão à Europa chefiada pelo vice-governador Beto Grill, a comitiva gaúcha se reuniu com o CEO da AMAL Construções Metálicas, Samuel Mendes Pacheco. O encontro, na unidade do grupo em Setúbal, em Portugal, definiu os próximos passos do processo de instalação da empresa no Rio Grande do Sul.

A AMAL é referência na fabricação de tubulações, tanques e estruturas metálicas especiais. Possui três fábricas em Portugal e grande volume de negócios no mercado africano, com atividades em Angola, Argélia, Moçambique e outros países do continente. “Nós possuímos o know-how e todas as certificações em um ramo onde o controle de qualidade é extremamente rigoroso”, lembrou Pacheco.

Beto Grill salientou as diversas opções de áreas e empresas para formação de parcerias que o RS dispõe e frisou que a união entre Estado, indústrias e municípios visa diminuir os riscos para a realização das joint ventures. “O Brasil, por uma série de fatores, continuará crescendo, tendo a Petrobras como a principal indutora deste processo. Mesmo com a exigência de conteúdo local, ainda há muito espaço para empreendedores de fora do país”, acrescentou.
  
A AMAL, cujo faturamento em 2013 foi de € 150 milhões, direciona suas atividades para o mercado offshore e centraliza esforços na África e nas Américas. No Brasil, está presente no complexo industrial de Itajaí, em Santa Catarina. 

Para Samuel Pacheco, o ambiente para negócios no Estado vai ao encontro ao que a empresa projeta. “O mercado brasileiro, por si só, já é interessante. O RS, se pensarmos em questões como a localização geográfica e a demanda existente, se torna mais atraente ainda”, afirmou.

No final de abril, o CEO do grupo português virá ao Brasil e existem possibilidades de que o contrato com um parceiro local seja firmado durante a sua passagem pelo Estado. Caso se concretize, a produção de spools (trecho de tubulação pré-montado que contém tubos, curvas, tês e reduções), visando atender a demanda dos estaleiros gaúchos, deverá iniciar imediatamente.

Marcus Coester, diretor da Fiergs, demonstrou confiança com os avanços das negociações. “Temos a maior carteira de encomendas da Petrobras e um setor industrial maduro e diversificado, onde a tomada de decisão está concentrada no RS. Este é um quadro que chama a atenção dos investidores”, avaliou.

Texto: Claiton Silva
Edição: Redação Secom (51) 3210.4305

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