Criar um pólo de desenvolvimento binacional na região onde será construída a Usina Hidrelétrica de Garabi, em Garruchos, no Noroeste do Estado. Este foi o principal tema tratado na terceira reunião plenária do Grupo de Trabalho (GT) Garabi, realizada na manhã desta sexta-feira (02). Nosso objetivo é incrementar o desenvolvimento dos municípios das Missões, tanto do lado brasileiro como argentino, junto à viabilização da construção da Usina de Garabi, afirma o secretário Valdir Andres, coordenador do GT Garabi. A idéia é utilizar o potencial de atração que a Usina criará em toda a região Noroeste do Estado para fortalecer a economia dos municípios. Para isso, a Secretaria de Energia e a Secretaria de Desenvolvimento e Assuntos Internacionais (Sedai) estão buscando recursos para realizar um estudo detalhado acerca de um pólo de desenvolvimento na região. Além disso, a reunião plenária analisou os avanços do projeto Garabi, após contatos feitos nos últimos dias com organismos governamentais brasileiros e argentinos, grupos de trabalho das províncias de Misiones e Corrientes e com empresas privadas interessadas na construção da Usina. Até agora, a equipe do Grupo de Trabalho Garabi contabilizou 1,1 mil horas de estudos técnicos e de mobilização política em favor da construção da obra, informa Andres. Em agosto, o secretário Andres se reunirá com os secretários das províncias de Misiones e Corrientes para firmar um termo de compromisso conjunto em favor do projeto Garabi. Os números da usina - US$ 2 bilhões é o investimento previsto para o projeto; - A capacidade de produção está estimada em 1860 MW, pouco mais da metade do consumo atual do Estado, que é de 3.400 MW; - A obra vai gerar 10 mil empregos temporários e 300 permanentes. Também devem ser criados 25 mil postos de trabalho indiretos; - O empreendimento deve entrar em operação em seis anos; - A localização da usina será entre o Estado do Rio Grande do Sul, no lado brasileiro, e as Províncias de Misiones e Corrientes, no lado Argentino.