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Governo exige velocidade e qualidade em apuração de acidente com avião da TAM

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A governadora Yeda Crusius, durante a gravação do programa Conversa com a Governadora, de edição semanal e produzido pela editoria da rádio Piratini.
Programa Conversa com a Governadora - Foto: Mauro Mattos / Palácio Piratini
A governadora Yeda Crusius reafirmou, nesta terça-feira (24), durante o programa de rádio Conversa com a Governadora, que as investigações sobre as causas do acidente com o avião da TAM ocorrido há uma semana, em São Paulo, devem ser feitas com o máximo de qualidade e velocidade. É isso, conforme ressaltou, que esperam todos os cidadãos brasileiros. Baixe e ouça o programa Foi enfatizado por Yeda Crusius que o Governo do Estado quer ter participação ativa no acompanhamento das investigações. E mais do que isso – acrescentou -, o Estado vai atuar propondo medidas para resolver todas as questões que dizem respeito à crise no transporte aéreo – “um setor que não pertence apenas a quem viaja de avião, mas que é estratégico para a vida do país e para as suas relações com o resto do mundo”. Mobilizar a bancada gaúcha no Congresso Nacional e todas as forças organizadas no Estado, neste momento, é uma obrigação no entender da governadora, pelo fato de o Rio Grande do Sul ter sofrido o maior número de perdas de vidas com a tragédia no Aeroporto de Congonhas. Entre os quase 200 mortos, 96 eram gaúchos. Com relação ao apoio que o Governo do Estado vem dando aos familiares das vítimas, Yeda afirmou que a assistência continuará sendo prestada até que todos os corpos tenham sido identificados. Assistência Logo depois da notícia de que a aeronave que decolou de Porto Alegre no final da tarde do último dia 17 havia se chocado com um prédio ao aterrissar em Congonhas, o Estado colocou à disposição no Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, um grupo de apoio composto por membros da Defesa Civil. Outra equipe passou a atuar também no Palácio Piratini, buscando e transmitindo informações. Na manhã do dia seguinte, foi convocada uma reunião extraordinária com o secretariado, para definição de novas medidas. Por meio da Secretaria da Saúde, o governo gaúcho passou a oferecer atendimento médico e psicológico aos familiares , inclusive a domicílio. E por parte da Secretaria da Segurança, foi acionado o Instituto Geral de Perícias (IGP) – considerado modelo no Brasil – para auxiliar no trabalho de reconhecimento dos corpos. Uma equipe de especialistas do Departamento Médico Legal (DML) foi enviada a São Paulo para acompanhar os procedimentos de identificação por DNA. Viajaram também um odontolegista e mais dois psicólogos e um psiquiatra, para garantir amparo emocional aos familiares. Coletas de sangue e de saliva de parentes das vítimas, para servir de base de reconhecimento dos corpos pelo perfil genético, também estão sendo feitas a domicílio pelo DML, por determinação da governadora. Insegurança Além da apuração dos motivos da tragédia, Yeda defendeu urgência também para a solução da crise que atravessa a aviação no país. “O setor aéreo brasileiro vive o caos. Há que se demandar e exigir que as investigações conduzam a uma mudança dessa situação. Há dez meses foi que apareceu o chamado apagão aéreo, mas ele já estava aí. Só que não se via”, observou, recordando que, quando deputada federal, integrou uma frente parlamentar em defesa da Varig. Ao analisar os problemas que vinham ocorrendo com a companhia e com o sistema aéreo em geral, conforme lembrou Yeda, o grupo já defendia que o setor deveria ser tratado estrategicamente. “Não se pode ver um segmento como este só como um negócio”, afirmou. “Existe um caos aéreo, que se tornou mais um fator de aumento de insegurança para as pessoas, mesmo para aquelas que nunca tomaram um avião. De alguma maneira, a insegurança que ocorre em qualquer pedaço desse sistema acaba afetando muitas áreas.”
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