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Governo do Estado publica edital e define data para leilão do Bloco 2 de rodovias

A concessão, que prevê investimento de R$ 6 bilhões, envolve 182 km de duplicações e 71,5 km de terceiras faixas

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Foto mostra o governador Eduardo Leite falando ao microfone para os convidados da cerimônia de anúncio do programa de concessões de rodovias
Anúncio dom programa de concessões ocorreu em final de outubro - Foto: Vitor Rosa/Secom

O governo do Estado publicou, nesta sexta-feira (7/11), no Diário Oficial do Estado, o edital para a concessão do Bloco 2 de rodovias, com estradas localizadas no Vale do Taquari e Norte do Rio Grande do Sul. O bloco receberá R$ 6 bilhões em investimentos, com R$ 1,5 bilhão de aporte do Executivo, via Funrigs. Para os primeiros dez anos da concessão, o investimento será de R$ 4,6 bilhões.

Conforme o edital, a apresentação das propostas deve ocorrer no dia 9 de março de 2026, das 10 às 12h. O leilão está previsto para o dia 13 de março, às 14h, na sede da B3, em São Paulo. Nesta data, será definido o parceiro privado que irá administrar as rodovias, em uma concessão de 30 anos.

O critério de julgamento da licitação será pela menor tarifa quilométrica de pedágio, que está estipulada em R$ 0,19 como parâmetro máximo. Essa medida busca incentivar propostas que maximizem o benefício aos usuários.

Mapa mostra traçado de rodovias, uma ligando à outra, contemplando várias cidades
Mapa do Bloco 2 de consessões de rodovias envolvendo o Vale do Taquari e a Região Norte do Estado

Detalhes da concessão

Ao todo, 409 quilômetros de extensão integram o bloco de rodovias, abrangendo trechos da ERS-128, ERS-129, ERS-130, ERS-135, ERS-324 e RSC-453. A concessão prevê 182 quilômetros de duplicações, 71,5 quilômetros de terceiras faixas, 745 quilômetros de acostamentos e 37 passarelas de pedestres, entre outras benfeitorias. Atualmente, todas as rodovias mencionadas são de pistas simples, com alguns trechos com terceiras faixas.

O Bloco 2 contará com o sistema free flow e compreende 32 cidades, que abrangem 17,5% da população do Estado. O projeto tem com a parceria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a estruturação da proposta.

Texto: Lucas Barroso/Ascom Serg
Edição: Secom

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