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Governo do Estado prepara gestores para implantação do Ensino Fundamental em Tempo Integral

Encontro reúne diretores e vices das 163 escolas que ofertarão modelo em 2026

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Foto em sala de aula de um homem e uma mulher falando em frente à turma, composta por professores sentados em classes.
Participantes estão sendo apresentados aos fundamentos da Escola da Escolha, modelo que orienta a política de tempo integral - Foto: Ascom Seduc

A Secretaria da Educação (Seduc) está promovendo, em Porto Alegre, uma formação inicial voltada a diretores e vice-diretores das 163 escolas da Rede Estadual que irão ofertar o Ensino Fundamental em Tempo Integral (EFTI) em 2026. O encontro, que se iniciou na terça-feira (11/11) e segue até sexta (14/11), na Faculdade Dom Bosco, marca uma nova etapa da ampliação da educação integral no Estado.

O objetivo é aprofundar o conhecimento das equipes gestoras sobre fundamentos, metodologias e práticas do modelo. Ao longo dos quatro dias de atividades, os participantes estão sendo apresentados às bases conceituais e organizacionais da Escola da Escolha, modelo que orienta a política de tempo integral da Rede Estadual, com foco no protagonismo estudantil, na gestão escolar integrada e na construção de projetos pedagógicos transformadores.

Na educação, área tratada como prioridade pelo governador Eduardo Leite, o propósito do governo é garantir o futuro do estudante, do professor e da sociedade. Nesse movimento, a Rede Estadual ampliou significativamente a oferta de tempo integral. Em 2019, eram 18 escolas com EMTI; em 2023, esse número subiu para 111; em 2024, chegou a 206; e, em 2025, alcançou a marca de 515  escolas.

Amadurecimento

A secretária-adjunta da Educação, Stefanie Eskereski, conversou com os participantes na manhã desta quinta-feira (13/11) e destacou o amadurecimento da rede para a expansão do modelo.

“Começamos essa trajetória com o Ensino Médio, que é de responsabilidade exclusiva do Estado, e, ao longo desses três anos, conseguimos aprimorar a metodologia, tornando-a madura para chegar agora aos anos finais do Ensino Fundamental”, ressaltou Stefanie. “Essa formação é um passo essencial para que as equipes conheçam o modelo, alinhem práticas e se sintam preparadas para conduzir o processo nas escolas.”

O subsecretário de Desenvolvimento da Educação, Marcelo Jeronimo, também esteve presente e reforçou a importância da integração entre a gestão e as rotinas pedagógicas. “O modelo pedagógico da Educação Integral está diretamente conectado à gestão escolar. Ao longo dessa caminhada, vamos consolidar rotinas integradas, com foco na aprendizagem e na garantia do direito de aprender de todos os estudantes”, disse.

A formação inclui momentos de estudo conceitual e debates sobre gestão do tempo escolar, organização curricular, protagonismo estudantil e acompanhamento pedagógico. Há também períodos destinados ao esclarecimento de dúvidas com as equipes de Recursos Humanos, infraestrutura e financeiro da Seduc.

Para a diretora da Escola Estadual Ana Neri, de Porto Alegre (1ª CRE), Luciane Postiglione, a formação está ajudando as equipes a repensarem suas práticas. “Nossa escola já é em tempo integral, mas essa formação tem sido muito válida. Pudemos refletir sobre o que precisamos aprimorar, especialmente nas oficinas e nas ações que fortalecem o protagonismo dos alunos. As ideias estão mais claras e mais organizadas”, avaliou.

Com o início do ano letivo previsto para 18 de fevereiro de 2026, a formação representa um passo decisivo para que as escolas iniciem o novo ciclo preparadas para oferecer uma educação mais integrada, equitativa e centrada no estudante.

Texto: Ascom Seduc
Edição: Secom

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