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Governo do Estado adota medidas emergenciais no Zoológico de Sapucaia do Sul após casos de gripe aviária

O parque seguirá fechado para visitação e protocolos de contenção do vírus e de proteção para os servidores são adotados

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Reunião no zoológico de Sapucaia do Sul por causa de casos da gripe aviária em 2025.
Integrantes do governo estadual realizaram uma reunião de orientação para funcionários do parque na sexta-feira (16/5) - Foto: Cassiano Cavalheiro/Ascom Sema

Após a confirmação de que as mortes de cisnes e patos registradas no Zoológico de Sapucaia do Sul nesta semana foram em razão da influenza aviária de alta patogenicidade (H5N1), a Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) e a Secretaria da Saúde (SES) realizaram, nesta sexta-feira (16/5), uma reunião com os servidores que atuam no parque para esclarecer os protocolos emergenciais a serem seguidos a partir de agora.

De acordo com a titular da Sema, Marjorie Kauffmann, o encontro serviu para definir ações para mitigar os riscos sanitários e ambientais decorrentes da presença do vírus e orientar os servidores sobre a adoção de protocolos de biossegurança para prevenção e controle da disseminação entre os animais, bem como para levar informações e promover mais segurança para os que trabalham no parque. Após confirmação de casos da gripe aviária no local, o Zoológico de Sapucaia do Sul seguirá fechado para visitação por tempo indeterminado.

"A adoção de medidas rigorosas de contenção e manejo é imprescindível para evitar a disseminação do vírus. Já os protocolos de segurança marcam um momento que exigirá atenção e cuidado para garantir o bem-estar de quem trabalha no parque", ressaltou a secretária.

De acordo com Felipe Campos, fiscal agropecuário que representou a Seapi, o plano de ação adotado utiliza o protocolo do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que busca, entre outros objetivos, reduzir a circulação de servidores no local e orientar um grupo restrito de funcionários que terá contato com os animais. Também será realizada a desinfecção dos poucos veículos que precisarão acessar o local, tanto na entrada quanto na saída do parque.

O diretor-adjunto da SES, Marcelo Valandro, ressaltou que os trabalhadores deverão ter atenção para cumprir os protocolos ao lidar com os animais doentes e com as carcaças. Ele frisou a importância de se utilizar os equipamentos de proteção individual (EPIs) para os pés, máscaras e macacões adequados para minimizar ainda mais as chances de contaminação humana. “Nosso principal objetivo é evitar a contaminação de outros animais, além de evitar o contágio humano que, apesar de raro, pode ocorrer”, salientou.

O chefe da Divisão de Emergências Ambientais, Rafael Rodrigues, falou dos procedimentos técnicos e ações para o descarte das carcaças de animais mortos, conforme previsto na Instrução Normativa Sema-Fepam 03/2023, uma das principais ações para se evitar a proliferação da influenza aviária.

Influenza aviária

A influenza aviária, também conhecida como gripe aviária, é uma doença viral altamente contagiosa que afeta, principalmente, aves silvestres e domésticas, mas também pode acometer humanos.

Entre os principais sintomas apresentados nas aves estão dificuldade respiratória; secreção nasal ou ocular; espirros; falta de coordenação motora; torcicolo; diarreia; e alta mortalidade.

Todas as suspeitas de influenza aviária, que incluem sinais respiratórios, neurológicos ou mortalidade alta e súbita em aves devem ser notificadas imediatamente à Secretaria da Agricultura através da Inspetoria de Defesa Agropecuária mais próxima ou pelo WhatsApp (51) 98445-2033.

Texto: Cassiano Cavalheiro e Caroline Silveira/Ascom Sema
Edição: Rodrigo Toledo França/Secom

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