Governador Eduardo Leite determina criação de comitê intersecretarial para acompanhar a presença de metanol em bebidas no RS
Medida envolve áreas da saúde, da segurança e da agricultura e visa garantir agilidade na resposta a possíveis casos
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O governador Eduardo Leite determinou a criação, nesta sexta-feira (3/10), de um comitê intersecretarial, envolvendo as secretarias da Saúde, da Segurança e da Agricultura, para acompanhar, de forma intensiva, eventuais futuros casos suspeitos de bebidas contaminadas por metanol no Rio Grande do Sul. Até o momento, o Estado não notificou nenhum caso de intoxicação, mas a intenção é que seja possível deflagrar ações rápidas em caso de necessidade. Esse grupo reunirá órgãos como o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), a Polícia Civil (PC), a Brigada Militar (BM) e o Instituto-Geral de Perícias (IGP).
"Ainda que não haja nenhum caso suspeito no Rio Grande do Sul, nosso governo está atento e já tomando medidas preventivas. Queremos dar tranquilidade à população e, ao mesmo tempo, ao setor de bares e restaurantes, que é fundamental para a economia e para a vida social dos gaúchos. Seguiremos vigilantes e preparados para apoiar esse segmento, sempre com prioridade à saúde e à segurança de todos", afirmou o governador Eduardo Leite.
O Cevs vai emitir uma nota orientativa na próxima segunda-feira (6) para a rede assistencial, especialmente para as portas de entrada. Essa nota será fundamental para orientar a atuação da rede sobre o tema. “Nosso foco é prevenir, proteger e assistir a população. Estamos nos preparando não apenas para orientar, mas também para atender eventuais casos de pessoas com sintomas de intoxicação, caso venham a ocorrer,” frisou a titular da Secretaria da Saúde, Arita Bergmann.
Pela área da Segurança Pública, o secretário Sandro Caron já solicitou às forças policiais do Estado que estejam atentas às possíveis adulterações nas bebidas alcoólicas comercializadas no Rio Grande do Sul. "Estamos monitorando a situação com a BM, a PC e o IGP. A adulteração compromete a economia e a saúde da população, sendo um ato criminoso que exige uma resposta dura e firme dos órgãos policiais", destacou.
Texto: Ascom SES
Edição: Secom