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General Motors ampliará importação de veículos pelo porto de Rio Grande

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A governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius, em audiência com o vice-presidente da General Motors do Brasil, José Carlos Pinheiro Neto.
Vice - Presidente da GM do Brasil - Foto: Ivan de Andrade / Palácio Piratini
Em 10 anos de atuação no Rio Grande do Sul, o complexo automotivo industrial da General Motors (GM), de Gravataí, acumula investimentos de US$ 1,5 bilhão de dólares. No mesmo período, a montadora efetivou R$ 4,5 bilhões em compras de uma relação de 512 fornecedores produtivos (fornecedores de peças) e não-produtivos (itens e serviços não vinculados à fabricação de veículos) do Estado. As informações do impacto socioeconômico da presença da GM foram transmitidas, nesta quarta-feira (7), no Palácio Piratini, à governadora Yeda Crusius, pelo vice-presidente da GM no Brasil, José Carlos Pinheiro Neto. A montadora cresce em importância no cenário nacional, segundo o executivo. No segundo semestre deste ano, 50% dos veículos produzidos no Brasil pela GM sairão do complexo de Gravataí, disse Pinheiro Neto. Também em 2007, a entrada de veículos importados pela GM pelo porto de Rio Grande será multiplicada por dez em relação ao ano passado: virão 50 mil unidades da Argentina e Austrália. Em 2006, entraram 5 mil veículos pelo porto. O vice-presidente da GM do Brasil colocou o Instituto General Motors, cujo foco é a educação, à disposição da governadora em apoio a iniciativas no setor. Visita Yeda Crusius foi convidada por Pinheiro Neto para visitar o complexo de Gravataí, duplicado no ano passado com investimentos de US$ 240 milhões. A governadora manifestou-se satisfeita com a atuação da montadora no Estado e confirmou sua ida ao complexo automotivo - a agenda será acertada em breve pelo secretário do Desenvolvimento e dos Assuntos Internacionais, Nelson Proença. A governadora apresentou ao vice-presidente da GM ações iniciais de gestão no governo, com a estruturação de uma equipe formada por técnicos e políticos e compromissos com a recuperação das finanças do Estado. Yeda destacou ao vice-presidente da GM a importância do recém-lançado projeto piloto para alfabetização de crianças com seis anos da rede pública de ensino. Seu objetivo é buscar um modelo para, a partir de 2008, ser universalizado no Rio Grande do Sul. Pinheiro Neto indicou o Instituto GM como um provável futuro parceiro. A presença do vice-presidente da GM no Piratini, acompanhado do diretor de Assuntos Institucionais, Marco Antônio Kraemer, e do gerente de Imprensa, Renato Luti, também está ligada à semana dos 10 anos de presença da montadora da GM no Estado. Nos dias 13 e 15 próximos haverá comemorações alusivas à montadora – o anúncio da vinda e localização da fábrica da GM para o município de Gravataí foi em 17 de março de 1997. Pinheiro Neto salientou à governadora que hoje o complexo automotivo emprega quase 5 mil pessoas diretamente. O movimento no porto de Rio Grande gera mais 500 empregos terceirizados. A relação de empregos é de outros quatro empregos indiretos para cada um direto. Até o final do ano, a produção de veículos – modelos Celta e Prisma – saltará de 120 mil (capacidade nominal anual antiga) para 230 mil veículos (capacidade atual depois da duplicação da fábrica). Mais US$ 1 bilhão O vice-presidente da GM falou de nova programação de investimentos para 2009 a 2010. A montadora aplicará mais US$ 1 bilhão para o lançamento de dois novos veículos. Fábricas da empresa localizadas em outros países disputarão o novo investimento, como ocorreu com a duplicação da GM de Gravataí para a fabricação do Prisma - a China e o México também concorreram aos US$ 240 milhões. Informou ainda que, em 10 anos de operações, o complexo automotivo do RS já produziu 781 mil veículos, dos quais 18 mil modelos Prisma - os demais foram Celta. Segundo Pinheiro Neto, a GM conseguiu também diminuir de 33 para 15 dias o tempo médio de desembaraço de veículos importados. Neste ano os modelos serão o Celta Classic e Tracker, da Argentina, e o Ômega, da Austrália. Elogiou o trabalho excepcional do porto e da aduana que viabiliza maior agilidade. As exportações ainda não estão nos planos da montadora devido à baixa relação cambial, disse o dirigente. Participaram da audiência os secretários Nelson Proença e Daniel Andrade, da Infra-Estrutura.
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