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Foco de gripe aviária no Zoológico de Sapucaia do Sul é encerrado após 14 dias sem mortes de aves

Desinterdição sanitária do local foi comunicada ao Ministério da Agricultura e Pecuária

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Foto de duas pessoas de costas, observando um lago em um parque arborizado. À esquerda, uma delas veste um colete preto com a inscrição “Fiscalização Agropecuária”. À direita, a outra pessoa usa um colete verde com a inscrição “Parque Zoológico”. No lago à frente, há diversos cisnes, incluindo alguns de pescoço preto. O ambiente é ensolarado e cercado por árvores altas e vegetação abundante. Uma cerca de madeira delimita a área próxima ao lago.
Monitoramento segue de forma permanente, conforme protocolos estabelecidos para prevenção - Foto: Clarissa Bandeira/Sema

Após 14 dias sem registro de mortes de aves silvestres por gripe aviária – período correspondente ao tempo de incubação da doença – o Zoológico de Sapucaia do Sul foi desinterditado nesta terça-feira (8/7). Desde 24 de junho, o Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal (DDA), da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), não recebeu notificações de novos óbitos de aves no local e comunicou a situação ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

Nos últimos 30 dias, foram registrados apenas cinco óbitos relacionados à influenza aviária (todos antes do dia 24). A estabilização do número de mortes e a ausência de novos casos indicam um cenário controlado no zoológico. Segundo a diretora do DDA, Rosane Collares, os dados técnicos embasam a decisão de desinterdição e garantem que a retomada da circulação de aves ocorre de forma segura.

"A desinterdição é um passo importante, pois demonstra a eficácia das ações de contenção adotadas e reforça a importância da vigilância contínua em ambientes com populações de aves silvestres", destaca Rosane.

Durante o foco da doença, confirmado em 15 de maio, o zoológico operou com restrições à movimentação de aves como medida preventiva para conter a disseminação do vírus entre os animais. Ao todo, 168 aves silvestres de 11 espécies morreram no período.

O monitoramento segue de forma permanente, conforme os protocolos estabelecidos para a prevenção e o controle da gripe aviária em locais de risco.

A Seapi/DDA reforça que a população pode contribuir com a vigilância sanitária, informando casos de aves silvestres com sintomas neurológicos, dificuldade para voar ou encontradas mortas, por meio do sistema e-Sisbravet ou pelo WhatsApp (51) 98445-2033.

Texto: Elstor Hanzen/Ascom Seapi
Edição: Secom

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