Na sexta semana de monitoramento da qualidade da água do Lago Guaíba, os resultados são semelhantes aos da semana anterior. O monitoramento é feito pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), da Secretaria do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Sema).

O ponto de coleta situado a sul da casa de bombas nº 5 do DEP continua a ser o de maior degradação da qualidade da água. Neste ponto, os valores dos parâmetros DBO e fósforo total indicam aumento de carga orgânica e/ou de nutrientes.

As amostras analisadas foram coletadas, na segunda-feira (15), nos pontos 1, na foz do Rio Gravataí; 2, no Lago Guaíba, a jusante da Casa de Bombas nº 5 do Departamento de Esgotos Pluviais (DEP); 3, no Lago Guaíba, a jusante da Casa de Bombas do Trensurb; 4, no Lago Guaíba, entre o Ponto 3 e o Ponto de captação de água do Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae) para as estações de Tratamento de Água (ETA) São João e Moinhos de Vento; e 5, no Lago Guaíba, a jusante do ponto de captação de água do Dmae.

Foram analisados os seguintes parâmetros: alcalinidade, cádmio, cloretos, cobre, condutividade, demanda bioquímica de oxigênio (DBO), demanda química de Oxigênio (DQO), Escherichia coli, ferro total, fitoplâncton, fosfato orto, fósforo total, manganês, níquel, nitrogênio amoniacal, oxigênio dissolvido (OD), pH, profundidade de coleta, profundidade total, salinidade, sólidos dissolvidos totais, sólidos suspensos totais, temperatura da água, transparência da água, turbidez e zinco.

Em outubro será divulgado o relatório técnico da campanha de monitoramento, com avaliação dos resultados dos boletins semanais, de acordo com os parâmetros estabelecidos na resolução 357/2005, do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama), para verificar se as águas do Lago Guaíba se mostraram, ao longo do período, próprias ou impróprias para consumo humano no município de Porto Alegre.

A resolução Conama 357/2005 é aplicada à avaliação da qualidade da água bruta, considerado usos múltiplos, não sendo adequada para verificação do atendimento de padrões de potabilidade de água tratada. A potabilidade, objeto da portaria 2.914/2011 do Ministério da Saúde, é avaliada, rotineiramente, pelos departamentos municipais de água e esgoto.

Veja no site da Fepam os resultados dos parâmetros físico-químicos e microbiológicos analisados ao longo das campanhas de amostragem realizadas até agora.


Texto: Catarina Gomes/Ascom Fepam-Sema
Edição: Denise Camargo/Secom