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Estudo apresenta preferências dos consumidores brasileiros de vinhos

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Com a presença do secretário da Agricultura, João Carlos Machado, o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) apresenta, nesta terça-feira (20), estudo indédito sobre o mercado nacional de vinhos e espumantes. A pesquisa focada nas preferências dos consumidores brasileiros dará suporte às ações promocionais da entidade este ano, com o objetivo de aumentar o consumo das bebidas derivadas de uva no país. O levantamento realizado pela Market Analysis será apresentado a partir das 9h, no Centro da Indústria, Comércio e Serviços (CIC) de Bento Gonçalves (Alameda Fenavinho, 481).

Foram ouvidas 1.037 pessoas entre 18 e 69 anos em três capitais do país, Porto Alegre, São Paulo e Recife. O secretário destaca que o trabalho foi feito com apoio do Governo do Estado, com o repasse de 25% do Fundo de Desenvolvimento da Vitivinicultura do Rio Grande do Sul (Fundovitis).

O estudo busca compreender o posicionamento do vinho no mercado, junto aos consumidores, aos não-consumidores e aos canais de oferta, afirma o diretor executivo do Ibravin, Carlos Paviani. Conforme ele, os objetivos da pesquisa englobam o entendimento sobre a dinâmica do mercado setorial e o posicionamento mercadológico da categoria como forma de subsidiar a elaboração de planos e ações de marketing e comunicação institucional do setor. Como resultado, queremos consolidar o potencial competitivo e a construção de um programa de expansão do consumo no Brasil ao longo dos próximos 20 anos, destaca.


O diretor da Market Analysis, Fabián Echegaray, revela que as reações dos consumidores variam regionalmente. Conforme ele, no Nordeste existe uma forte incapacidade e até desinteresse em distinguir entre vinhos e não-vinhos. Para os cearenses, sidras simbolizam muito mais fortemente a categoria de espumantes e champanhes do que esses próprios produtos, observa. O mesmo ocorre com a relação sangrias e vinhos de mesa.

Por outro lado, o melhor nível de informação e intreresse está no Rio Grande do Sul. O consumidor paulista está a meio caminho entre recifenses e gaúchos no que diz respeito à complexidade do universo vitivinícola. O paulista tende a ser um melhor identificador do vinho comum que o gaúcho, mas exibe confusão nas outras categorias, comenta.

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