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Estado recebe comitiva chinesa para auditoria sanitária e inspeção de produtos de origem animal

Missão pode abrir caminho para retomada das exportações de frango ao país asiático

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A imagem mostra um grupo de pessoas vestindo roupas de proteção brancas, conhecidas como EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), incluindo toucas, macacões e protetores para os pés. Elas estão reunidas em frente a uma estrutura com portas de tela azul, que parece ser parte de um complexo agroindustrial ou uma instalação de produção animal. O ambiente externo tem piso de cascalho e há um pequeno barranco com solo avermelhado à esquerda. Ao fundo, são visíveis dois grandes reservatórios cilíndricos azuis com inscrições, situados sobre uma elevação. Também é possível ver postes de energia e árvores na parte superior direita da imagem. A luz do sol sugere que a foto foi tirada ao amanhecer ou entardecer.
Visitas foram acompanhadas pelos técnicos da Seapi - Foto: Ascom Seapi

O governo do Estado recebeu, terça (23/9) e quarta-feira (24/9), uma comitiva da China para auditoria nos sistemas de defesa sanitária animal e de inspeção de produtos de origem animal. A visita foi conduzida por auditores fiscais federais agropecuários do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e representantes da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), sendo decisiva para a retomada das exportações de carne de frango ao mercado chinês, suspensas desde julho de 2024.

O grupo, composto por seis inspetores chineses, foi acompanhado por fiscais estaduais agropecuários da área de saúde avícola, vinculados ao Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (DDA/Seapi). Os auditores visitaram uma granja de genética (matrizeiro), em São José do Hortêncio, e outra de frango de corte em Pareci Novo. A agenda incluiu também uma ida a um abatedouro exportador em Bom Princípio.

A comitiva acompanhou de perto as práticas adotadas e verificou, in loco, o funcionamento dos controles sanitários nas propriedades e nas plantas industriais visitadas. Segundo o chefe da Divisão de Defesa Sanitária Animal do DDA/Seapi, Fernando Groff, a auditoria chinesa é “a oportunidade de demonstrar a eficiência dos controles sanitários aplicados no Rio Grande do Sul, garantindo que estejam livres de doenças, o que impacta no mercado de exportação, como é o caso da doença de Newcastle e da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP).”

Rapidez e eficiência no enfrentamento de crises

A suspensão das exportações do Rio Grande do Sul para a China ocorreu após a confirmação de um foco isolado da doença de Newcastle, em julho de 2024, em Anta Gorda, no Vale do Taquari. Quando o setor se preparava para retomar as vendas, um caso de influenza aviária registrado em maio deste ano, em Montenegro, adiou novamente a reabertura.

Ambos os episódios foram rapidamente controlados e o status sanitário do Estado foi reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). A quarentena sanitária de Montenegro foi encerrada em junho, e o enfrentamento do caso — com rapidez e eficiência — reforçou a capacidade de resposta do sistema brasileiro de defesa sanitária, integrando um conjunto de estratégias voltadas à proteção e à sustentabilidade do setor avícola nacional. 

Texto: Elstor Hanzen/ Ascom Seapi
Edição: Secom

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